ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 24º

Política

Câmara já tem dez assinaturas para criar CPI do Tapa Buraco, diz Pedra

Vereadores querem informações do Executivo antes de criar a comissão

Juliene Katayama | 30/01/2015 15:32
Pedra disse que requerimento para abrir CPI do Tapa Buraco está pronto (Foto: Marcelo Vitor)
Pedra disse que requerimento para abrir CPI do Tapa Buraco está pronto (Foto: Marcelo Vitor)

A Câmara Municipal de Campo Grande já reuniu as dez assinaturas necessárias para instaurar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Tapa Buraco, segundo o vereador Paulo Pedra (PDT). Uma reunião deve ser realizada na tarde da próxima segunda-feira (2) para discussão entre os 29 integrantes da Casa de Lei.

“É vontade de vários vereadores instaurar CPI que vai mostrar se é irregular ou não, é importante fazer a CPI. Estou com requerimento pronto, já tenho mais de dez assinaturas”, afirmou Pedra que faz parte da oposição ao prefeito Gilmar Olarte (PP).

O presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), não descarta a criação da comissão, mas prefere tentar buscar esclarecimentos com os responsáveis antes de tomar essa decisão. O peemedebista não garantiu apoio à CPI. “Temos de ver como é o controle disso, se as informações não forem suficientes, ai sim”, ponderou o presidente.

De acordo com Mario Cesar, o Legislativo deve buscar informações com a secretaria de Infraestrutura como está gerenciado o serviço de tapa buraco. “Está sendo gasto dinheiro público teoricamente sem prioridade causando desperdício por falta de competência quem está deliberando ordem de serviço”, pontuou o peemedebista.

Outro vereador que vai pedir explicações é Chiquinho Telles (PSD). Na avaliação dele, a prefeitura deveria fazer recapeamento, principalmente em regiões onde o asfalto é mais velho. “Tem de ver se o recapeamento não faria mais economia para o município que gasta R$ 13 milhões por mês”, disse.

Chiquinho também criticou a atitude da Prefeitura em apenas suspender o contrato com a Selco Engenharia, empresa que tampou buracos fictícios. “Tem que quebrar o contrato”, resumiu. Além disso, o vereador quer saber se como são definidas as prioridades. “Quais são as prioridades, não tem um mapa da cidade, não pega as indicações dos vereadores?”, questionou.

Nos siga no Google Notícias