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Política

Câmara suspende sessão para deliberar sobre reajuste de servidor

Fernanda Mathias e Alberto Dias | 05/05/2016 11:09
Servidores lotam a Câmara nesta manhã ( Foto: Alberto Dias)
Servidores lotam a Câmara nesta manhã ( Foto: Alberto Dias)

Os servidores administrativos da Educação, ligados ao Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), lotaram auditorio da Câmara dos Vereadores na manhã desta quinta-feira (5) e a sessão foi suspensa pelo presidente da casa, João Rocha (PSDB), que determinou abertura de plantão para debater o reajuste dos servidores.

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) se pronunciou contra o encerramento, evocando respeito aos presentes à sessão e ressaltando que o assunto poderia ser tratado ao longo do dia. O presidente do SISEM, Marcos Tabosa, discursou na Tribuna protestando conta o que classificou como desrespeito por parte do prefeito, Alcides Bernal (PP) que “teve coragem de dar 40 reais de aumento no bolsa-alimentação, que não dá para comprar quase nada”.

O pleito é que o auxílio suba de R$ 190,00 a R$ 600,00, Tabosa argumenta que há 800 servidores que recebem abaixo do salário mínimo e dependem do reajuste para garantir a sobrevivência. Ele também argumentou que na última semana Alcides Bernal nomeou quatro servidores que juntos recebem R$ 32 mil mensais, como evidência clara de que não existe falta de dinheiro. Também citou a arrecadação mensal do Executivo, entre R$ 260 milhões a R$ 285 milhões. “Desafio o prefeito a abrir as contas da prefeitura e provar que a arrecadação não existe”.

Ainda na Tribuna, citou como exemplo Corumbá que ontem concedeu aumento aos professores, sendo o prefeito Paulo Duarte (PDT) candidato à reeleição, o que tornaria infundada a principal argumentação de Bernal, de que o ano eleitoral impediria o reajuste. O presidente do SISEM reivindica que o projeto de Lei de Reajuste seja votado na próxima terça-feira, porém com emendas que contemplem as reivindicações.

Histórico – A Prefeitura de Campo Grande ofereceu, em março, reajuste linear de 9,57% aos servidores, índice rejeitado na ocasião pela categoria que se movimentou para que Câmara de Vereadores rejeitasse o Projeto de Lei. Na última semana, o prefeito Alcides Bernal enviou novo projeto, desta vez somente com a reposição inflacionária dos meses de janeiro a março, de 2,79%, alegando limitação em função do ano eleitoral.

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