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Política

Câmara vai usar o rigor da lei e não vai acobertar nada, diz presidente

Antonio Marques | 22/09/2015 08:53
Presidente da Câmara, em exercício, Flávio César disse que a Comissão de Ética não vai acobertar nada (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da Câmara, em exercício, Flávio César disse que a Comissão de Ética não vai acobertar nada (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente em exercício da Câmara Municipal de Campo Grande, Flávio César (PTdoB), declarou, nesta manhã, que a Comissão de Ética não tem a intenção de “acobertar nada e vai cumprir o seu papel com rigor” em relação aos nove vereadores investigados pelo MPE (Ministério Público Estadual) na Operação Coffee Break, deflagrada no último dia 25 de agosto pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para saber se houve compra de votos dos parlamentares para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP).

Conforme Flávio César, que concedeu entrevista ao programa Tribuna Livre da FM Capital, a Câmara tem o compromisso com a sociedade e a “preocupação de trabalhar com transparência e ética”, justificando o convite das entidades como a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul) e o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para acompanhar os trabalhos da Comissão de Ética. “Fomos buscar apoio dessas entidades para termos legitimidade e maior representatividade no resultado dos trabalhos da Comissão”, contou.

A Comissão de Ética realiza, nesta quarta-feira, a primeira reunião de trabalho, para analisar os documentos da Operação Coffee Break. As 656 páginas do procedimento foram entregues na tarde dessa segunda-feira (21) pela Procuradoria Jurídica da Câmara ao presidente da Comissão, vereador João Rocha (PSDB).

O material é referente aos depoimentos dos nove vereadores que foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento no MPE durante a operação Coffee Break. Não foram encaminhados as oitivas dos vereadores que foram ao Gaeco nos dias posteriores à Operação.

A Comissão de Ética foi criada pela Câmara Municipal para apurar se houve quebrado do decoro parlamentar por parte dos vereadores que foram alvos da Coffee Break. São eles: Mário César, Edil Albuquerque e Paulo Siufi, do PMDB; Airton Saraiva (DEM), Waldeci Batista Nunes, o Chocololate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB) e Jamal Salem (PR).

A Operação Coffee Break investiga a compra e vereadores para a cassação do prefeito Alcides Bernal. Esquema que teria sido operado pelo empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco.

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