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Política

Candidato ao Senado do PCdoB defende bandeiras contra reformas

PC do B está na chapa encabeçada por Marcelo Bluma (PV) ao governo do Estado que também conta com o Rede Sustentabilidade

Gabriel Neris | 15/08/2018 18:28
Advogado Mário Fonseca é candidato do PC do B ao Senado (Foto: Guilherme Rosa)
Advogado Mário Fonseca é candidato do PC do B ao Senado (Foto: Guilherme Rosa)

Lutar contras reformas do governo Michel Temer, a PEC dos gastos públicos e a expansão do pequeno produto em Mato Grosso do Sul estão entre os objetivos do candidato ao Senado Mário Fonseca (PC do B), de 44 anos. Por oito meses, o advogado foi superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral e deixou o cargo imediatamente após o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

“O momento é o mais difícil para o país e o Estado. Essa degeneração não é um fenômeno brasileiro”, disse em visita ao Campo Grande NewsO PC do B está na chapa encabeçada por Marcelo Bluma (PV) ao governo do Estado que também conta com o Rede Sustentabilidade. “Nossa agenda é contra a reforma trabalhista, a ampliação da terceirização, a reforma da Previdência e a PEC dos gastos dos próximos 20 anos. Saúde e educação são áreas sensíveis, não são gastos, são investimentos”, afirmou. O candidato também cita o recente corte de investimentos em bolsas de pós-graduação.

“Não significa que somos contra [as reformas]. Mas precisam de ajustes”, afirma. O candidato ao Senado também defende uma reforma tributária progressiva. “Temos que reduzir os impostos sobre a produção”.

O candidato também reclama do que considera de “excesso de protagonismo do poder Judiciário” nas eleições deste ano e que a política de desenvolvimento agrário do Estado foi desmontada. Diz ainda que há necessidade de uma revisão nas concessões as empresas privadas. “Um dos compromissos do Bluma é fazer uma devassa nos incentivos fiscais. As empresas diminuem as atividades, demitem funcionários e qual é o retorno para o Estado?”.

Fonseca também cobra uma auditoria da dívida pública. “Saber qual é o perfil dessa dívida, o que já pagamos, se foi pago indevidamente, a necessidade de renegociar”, completa.

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