Candidato, empresário defende melhora da logística para desenvolver MS
Cláudio Cavol tem 59 anos, foi presidente do Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul)
Cláudio Cavol, 59 anos, empresário do setor de transporte e presidente do Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul), decidiu entrar na vida pública para atuar por políticas de desenvolvimento econômico para o Estado. Em 2018, ele tenta se eleger como deputado estadual pelo PSC.
Durante visita ao Campo Grande News, nesta quarta-feira (dia 3), o candidato falou sobre o projeto da rota bioceânica e como essa proposta, na prática, pode ajudar a melhorar a economia sul-mato-grossense.
O projeto envolve Brasil, Argentina, Paraguai e Chile e prevê a integração para o Oceano Pacífico. A Rota tem a projeção de encurtar em mais de 60% a distância marítima para os produtos que partem de Mato Grosso do Sul e chegam até a Ásia. Em 2017, uma expedição idealizada por Cavol e outros empresários fizeram o caminho com vistas a definir a melhor rota.
"Eu defendo, como candidato, que MS precisa defender o crescimento econômico. Empresários, trabalhadores e políticos têm de batalhar por essa pauta de desenvolvimento".
Para ele, uma das saídas é a chamada rota bioceânica, que prevê três saídas de escoamento da produção. Uma por Corumbá, cruzando a Bolívia, outra por Porto Murtinho, seguindo pelo Paraguai, e uma por Ponta Porã, pelo Porto de Concepcion, que passa pelo Rio Paraguai.
"E o Estado está perdendo a cada ano que passa, em relação à logística. Nós não temos saída para o mar, então temos a obrigação de procurar outras saídas".
Em eventual mandato, o candidato afirma que vai buscar pressionar governo estadual e federal para aplicar medidas de desenvolvimento econômico e melhoria da logística.
Ponderou, no entanto, que precisa haver união entre os diversos setores da sociedade, como forma de pressionar e promover projetos. "Nada vai para frente sem essa união: iniciativa privada, sociedade civil organizada, população e poder público".
Como exemplo, citou o projeto da própria Rota, que só saiu "quando governos estadual e federal sentiram a necessidade que a população exerceu em cima deles". "Cederam e foram atrás de uma saída que se falava há mais de 50 anos".