ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 21º

Política

Com presença de presidente nacional, PT crava Capital como prioridade em 2012

Fabiano Arruda | 18/08/2011 13:39

Encontro também sinalizou a candidatura de Delcídio ao governo e abordou a divergência entre o senador e Zeca do PT, ausente no encontro

Durante coletiva concedida na sede do diretório em Campo Grande nesta quinta-feira, com presença do presidente nacional da legenda, Rui Falcão, o PT fez questão de deixar um recado bem claro: não abre mão de ter candidatura própria a prefeito na Capital. Vander Loubet, Zeca do PT, Pedro Kemp e Pedro Teruel estão entre os nomes da sigla para o embate.

“Esperamos um grande acordo para 2012”, disse Falcão ao falar sobre do nome de consenso entre o quarteto. “Feliz é a população que tem quatro nomes como estes. A escolha faz parte do consenso. Em Fortaleza, por exemplo, temos 13 pré-candidatos”, complementou.

Já o senador Delcídio Amaral afirmou que a situação “é favorável” para candidatura própria em Campo Grande no ano que vem. Segundo ele, há desgaste no município por conta da gestão de duas décadas do PMDB na prefeitura.

O parlamentar afirmou ainda que, além da Capital, o PT vai investir, seja com candidaturas próprias ou com aliados, na disputa das prefeituras de Dourados, Corumbá e Três Lagoas.

Na segunda maior cidade do Estado, Delcídio defendeu a manutenção da aliança com o prefeito Murilo Zauith (PSB). Em Corumbá, o virtual candidato é o deputado estadual Paulo Duarte. Já em Três Lagoas, o senador disse que vai utilizar da “forte presença” para discussão de um candidato. “Sempre estive em Três Lagoas por conta da instalação da fábrica da Petrobras”, explicou.

“Temos condições de disputar entre 27 e 30 prefeituras no Estado”, emendou Delcídio.

Outra certeza apontada pelos petistas na entrevista nesta manhã é a candidatura do senador Delcídio do Amaral ao governo do Estado em 2014. “Falamos em 2012, mas também estamos pensando em Delcídio para o governo”, declarou o presidente nacional do PT. “Não corremos risco”, pontuou, apontando como certa a disputa.

Queda de ministros-Durante a coletiva, Falcão também falou sobre o momento do governo da presidente Dilma Rousseff, que teve a queda de seis ministros.

Para Rui, as alterações ministeriais são comuns. “Vale lembrar que a primeira substituição foi do Palocci, que é do PT. Logo após a saída dele realizamos pesquisa nacional que apontou o PT como o partido de maior preferência política. O presidente Lula trocou vários ministros. Não há crise nem desgaste no governo que, em oito meses, está em plena operação”, disse.

Aliança com PMDB - O presidente do PT nacional ainda chamou o PMDB de aliado estratégico em todo País e citou como exemplo o vice Michel Temer. “Tivemos uma reunião com a presidente na segunda-feira e ficou acordado que o espaço do PMDB será mantido”, revelou.

Ele contou que no mês de outubro se reúne com o presidente nacional peemedebista, Valdir Rauppi, para “abrir o mapa” do País e debater os locais de alianças à prefeitura.

Sobre a parceria no Estado, Falcão enfatizou que em Campo Grande o PT terá candidatura própria e se “o PMDB quiser apoiar será bem vindo”. “Nas cidades do interior onde houver (aliança) será mantida”, garantiu.

Presente na mesa da coletiva, o deputado Paulo Duarte confirmou que é pré-candidato a prefeito em Corumbá, no entanto, sinalizou a ruptura da parceria com o PMDB no município.

Zeca - A ausência da coletiva foi o ex-governador Zeca do PT. A esposa dele, Gilda dos Santos, esteve no evento em substituição. Segundo Falcão, Zeca não esteve “porque foi convocado pelo presidente Lula”.

A ausência de Zeca num evento que tem o senador Delcídio foi novamente questionada. Questionado sobre o desentendimento público, o senador promete que o PT “marchará unido em 2012”.

“Eu e o Zeca nos desentendemos muito e não vamos aqui ficar posando para foto”, afirmou o parlamentar.

Gilda, por sua vez, foi indagada sobre uma possível troca de partido do ex-governador. “Acho muito difícil. O nome do Zeca já é do PT”.

Nos siga no Google Notícias