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Política

Comissão da Reforma Política vem a Campo Grande em junho

Débora Diniz, de Brasília | 23/05/2011 17:03

Deputados querem ouvir opinião de lideranças do estado

A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados vem a Campo Grande ouvir forças políticas e comunitárias do estado sobre o tema. A visita foi articulada por Fabio Trad (PMDB-MS), que teve requerimento aprovado na semana passada pelos parlamentares. A conferência estadual será realizada em junho, mas o dia ainda não está definido.

Serão convidados para os debates parlamentares, representantes de entidades sindicais, de associações de moradores, de prefeituras e conselhos comunitários. As conferências estaduais começaram a ser realizadas em abril. Desde então, a comissão realizou encontros em Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e Florianópolis (SC).

As próximas cidades a sediar debates serão Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Salvador (BA), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Brasília (DF).

Emperrada há décadas, a Reforma Política parece ter começado a ser discutida de forma prioritária pelo Legislativo. Câmara e Senado formaram comissões para apresentar uma proposta sobre o tema, a começar pelo sistema eleitoral. Entre os deputados, são sete os principais itens discutidos.

Entre eles está a o voto em lista (flexível e fechada), o fim das coligações, o voto distrital, os sistemas mistos e o chamado “distritão” – sistema majoritário em que o estado é o distrito.

“Sou favorável ao sistema distrital misto, contra a reeleição no executivo e a favor da extinção do suplente de senador”, antecipa Trad.

A comissão especial criada pelo Senado já aprovou o financiamento público de campanha. Se for aprovado pelo Congresso, os candidatos só poderão receber recursos da União para custear as despesas eleitorais.

Também foi aprovado pelo Senado o modelo de listas fechadas para as eleições proporcionais (deputados e vereadores). Pelo sistema, os eleitores passarão a votar nas legendas e não mais nos candidatos.

Ambos ainda dependem de aprovação no plenário.

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