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Política

Cury quer ficar no Samu por 120 dias e ainda sonha em ser vereador

Kleber Clajus | 16/04/2014 10:41

O médico e suplente de vereador do PT do B, Eduardo Cury, deve se manter como coordenador do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) por até 120 dias. Isso porque há possibilidade de que ele assuma vaga na Câmara Municipal de Campo Grande, com o licenciamento de um vereador do partido para campanha de deputado federal.

“Não tenho tristeza ou frustração de estar aguardando. Concordei em ir para o Samu por um período suficiente para resgatar os projetos, capacitação, adequarmos frota para nossa realidade. Agora são prazos que se ajustam. Se houver necessidade de ficar um pouco mais vou fazê-lo”, pontua Cury.

A conquista de uma vaga na Câmara foi frustrada por duas vezes, com a desistência dos vereadores Eduardo Romero e Flávio César em assumir a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo). O partido continua o mistério quando ao indicado “técnico” para preencher acordo com o prefeito Gilmar Olarte (PP).

Cury ameniza o atraso na indicação por entender que os vereadores deixaram “a vaidade de lado” ao não assumir o posto por “status”. Ele mesmo chegou a ser cogitado para a secretaria, mas recusou a proposta sob a justificativa de ser médico.

Contudo, ainda há possibilidade de que o coordenador do Samu assumir uma vaga na Câmara. Isso porque Romero e Flávio são cotados em uma pré-candidatura a deputado federal e podem vir a se licenciar para reforçar bases no interior.

“Possibilidade talvez existiria no sentido de, definindo a candidatura a federal, avaliar um afastamento para a campanha. Esse candidato se elegendo, automaticamente [o suplente] assumiria a vaga”, ressalta Flávio César.
Já Romero aponta que a estratégia de um licenciamento deve ser bem analisada, além de lembrar que o período para isso é de 120 dias.

Foco no Samu - Por outro lado, o médico ressalta que não haverá problema em assumir uma vaga no Legislativo, se ela surgir. O foco, no entanto, estaria agora concentrado em apagar as digitais da má-gestão do secretário de Saúde, Ivandro Fonseca.

“O Samu sofreu um desmanche pelo secretário Ivandro e ofendeu todos os protocolos de urgência e emergência do Ministério da Saúde. Não é só a questão das ambulâncias, mas do não treinamento e pactuação de forma correta com os hospitais. As digitais dessa má gestão vão ficar por dois meses”, analisa Cury.

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