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Política

Duas empresas faltam oitiva e reunião termina de novo em desentendimento

Jéssica Benitez | 15/07/2013 18:29
Nova oitiva ficou para 23 de julho (Foto: Marcos Ermínio)
Nova oitiva ficou para 23 de julho (Foto: Marcos Ermínio)

Das três empresas convocadas para participar de oitiva realizada hoje pela CPI do Calote, na Câmara Municipal de Campo Grande, apenas uma enviou representante para depor. O superintendente da CG Solurb, Elcio Terra, foi pela segunda vez à Casa de Leis, já que inicialmente deveria ter prestado depoimento na última quinta-feira, mas foi impedido devido aos “ânimos exaltados” dos vereadores. A Vyga (limpeza) e a MDR (Alimentação) não compareceram, mas mandaram oficio justificando ausência.

Segundo o presidente da comissão, vereador Paulo Siufi (PMDB), a proprietária da Vyga chegou hoje de viagem e não teve tempo hábil para reunir documentação. Já o responsável pela MDR, estava nesta tarde participando de pregão presencial para fornecimento de cestas básicas à SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social). Desta forma, os depoimentos foram transferidos para o dia 23 de julho às 9h.

Após muita discussão ficou definido, por três votos a um, que a Jagás será ouvida na mesma oportunidade. A sugestão partiu do relator Elizeu Dionízio (PSL), mas foi contestada pelo vereador Marcos Alex (PT). Para o petista a comissão está perdendo o objeto que é a investigação de prestadoras de serviço sem pagamento da prefeitura.

“Precisamos manter claro o objeto para não fazermos ato contrário ao que foi determinado nesta Casa de Leis. Também não podemos defender vontades pessoais ou desejo de quem quer que seja”, alfinetou o petista referindo-se ao relator. Elizeu, por sua vez, não deixou a provocação passar em branco e tentou questioná-lo.

A tentativa, porém, foi frustrada porque Marcos Alex se retirou da reunião, sem mesmo esperar que o relator concluísse a fala. Os outros integrantes da comissão, Otávio Trad (PTdoB), Chiquinho Telles (PSD) e Paulo Siufi desaprovaram a atitude do petista. Elizeu considerou a postura “infantil e infeliz”.

Este é segundo desentendimento público entre os dois vereadores durante oitiva da CPI do Calote. Na semana passada, a dupla protagonizou acalorada discussão também por divergência de ideias. As brigas se estendem até ao plenário, recorrentemente os parlamentares trocam farpas durante as sessões ordinárias. Siufi explicou que, caso a situação se repita, ele chamará ambos para conversar.

Motivo – Hoje a convocação da Jagás desencadeou o desentendimento. Elizeu argumentou que precisa ouvir o responsável pela empresa devido a possíveis irregularidades na contratação dela por arte da prefeitura.

Segundo relatório elaborado pelo próprio relator, a Jagás disputou processo licitatório para fornecimento de gás às secretarias municipais, mas ficou em segundo lugar, perdendo para a Micmar. Mesmo assim, a Jagás fechou contrato emergencial com três pastas e, além disso, ofereceu preço acima do que havia apresentado na disputa pela licitação.

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