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Política

Em meio à alerta contra aftosa, governador cobra do Mapa verba para sanidade

Fabiano Arruda e Vinicius Squinelo | 20/09/2011 08:29

Puccinelli afirmou que até a operação Ágata 2 auxilia na fiscalização do trânsito animal na faixa de fronteira

Governador mostrou preocupação com o foco de aftosa surgido no Paraguai. (Foto: João Garrigó)
Governador mostrou preocupação com o foco de aftosa surgido no Paraguai. (Foto: João Garrigó)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou, na manhã desta terça-feira, que vai ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília (DF), ainda hoje, para tratar do assunto aftosa e tentar destravar os R$ 16 milhões que a pasta libera ao governo do Estado para sanidade animal.

Puccinelli comentou que, neste ano, a verba estava destinada para os três últimos meses.

Ele afirmou ainda que, ontem, enquanto cumpria agenda em Rio Brilhante, estabeleceu o primeiro contato com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.

O governador lembrou que em 2005 foram liberadas 1 milhão de doses de vacinas que foram aplicados em gados do território de Mato Grosso do Sul e no Paraguai.

“A aftosa não é um problema só do Paraguai. Caso seja possível e necessário, tanto a força pessoal quanto a material do Estado, vão estar disponíveis para a vacinação do gado paraguaio”, garantiu.

André também destacou que, desde a primeira notícia sobre aftosa em no país vizinho, que surgiu em uma província a 200 km de MS, efetivos da Força Nacional, DOF (Departamento de Operação de Fronteira, policias militar e civil, além de agentes da Iagro, foram reforçados na região de fronteira para proibir entrada e saída de gado do Paraguai no território sul-mato-grossense.

Ainda conforme o chefe do Executivo Estadual, até a operação Ágata 2, desencadeada pelas Forças Armadas no Estado, tem auxiliado na fiscalização do trânsito de animais na faixa fronteiriça com o Paraguai.

Puccinelli garantiu que, por hora, não há sanção à carne de Mato Grosso do Sul. Ele também relatou que tem conhecimento de que a carne paraguaia, até abatida, em frigorífico, retornou para a fazenda de onde saiu o gado.

A titular da Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), Tereza Cristina, já está em Brasília para reunião com o ministro da Agricultura.

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