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Política

Executiva decide destituir Antonio Cruz da presidência do PP

Jorge Almoas | 06/01/2011 15:46

A executiva estadual do PP (Partido Progressista) se reuniu no começo desta semana e decidiu pela destituição do ex-deputado federal Antônio Cruz da presidência do partido. Luiz Pedro Guimarães deve assumir o cargo nos próximos dias.

Os motivos para o afastamento de Cruz da presidência do PP não foram divulgados. A homologação do afastamento depende agora de alguns documentos que serão anexados à ata da reunião dessa semana e encaminhado à direção nacional do PP.

Questionado sobre o afastamento da presidência, Cruz se mostrou cético. “Isso não tem qualquer procedência. Continuo presidente do partido até quando for decisão da maioria. Não é porque não me reelegi que vou ser deixado de lado”, afirmou o ex-deputado federal.

Luiz Pedro Guimarães disse estar preparado para assumir a vaga de Cruz. “O que o partido decidir, vou acatar”, disse o empresário, natural de Bandeirantes. Em 2008, ele foi candidato a vereador recebendo 1.803 votos. Nas eleições municipais de 2004, Guimarães foi vice de Cruz, com a chapa recebendo 23.952 votos para prefeito.

O PP foi fundado em 1994 e conta com aproximadamente 30 mil filiados, segundo Luiz Pedro Guimarães. Antônio Cruz é presidente da sigla desde 2005.

Briga por vaga – A disputa para decidir quem assume o lugar de Alcides Bernal (PP) na Câmara Municipal de Campo Grande pode ser um dos motivos que justificam a ação da executiva estadual pela destituição de Cruz da presidência da sigla.

Bernal foi eleito deputado estadual nas eleições de outubro de 2010. Ele assume a cadeira na Assembleia Legislativa em fevereiro e abre espaço para o suplente. Pela coligação, quem assume a vaga de vereador é Athayde Nery (PPS).

No entanto, o PP protocolou na justiça e junto à Câmara dos Vereadores pedido para que a vaga seja preenchida pela suplência do partido. Neste caso, Luiz Pedro Guimarães é quem passa a ser vereador.

Cruz é um dos que se mostram mais engajados em conquistar o direito da vaga para o partido. A justificativa do PP é baseada em decisão liminar do dia 9 de dezembro do STF (Supremo Tribunal Federal), que destinou vaga de suplência ao partido e não à coligação, em Rondônia.

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