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Política

Limite de gastos para campanha é suficiente, avaliam deputados

TSE confirmou que o limite de gastos para candidato a deputado estadual é de no máximo R$ 1 milhão

Leonardo Rocha | 05/07/2018 12:25
Deputados Pedro Kemp (PT) e Paulo Siufi (MDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Pedro Kemp (PT) e Paulo Siufi (MDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Os deputados afirmaram que o limite de gastos para campanha, assim como das contratações de funcionários e cabos eleitorais é suficiente para esta eleição, na disputa no legislativo estadual. Estas regras foram confirmadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no último final de semana, servindo de parâmetro para os candidatos.

A justiça eleitoral fixou em R$ 1 milhão o limite de gastos para os candidatos a deputados estaduais, podendo contratar cada um em Mato Grosso do Sul no máximo 302 funcionários, que vão atuar nos cargos de assessores e cabos eleitorais durante toda campanha, que começa a partir do dia 16 de agosto, após o registro das candidaturas.

“O valor é suficiente para o candidato gastar durante a campanha, por exemplo meus gastos vão ser mais em marketing, na divulgação do meu trabalho como deputado. Natural que haja mais dificuldade para arrecadar recursos e receber doações”, disse Renato Câmara (MDB). Ele citou a proibição das doações de empresas como fator principal.

Já Lídio Lopes (PEN) disse que não precisa de todo este valor (R$ 1 milhão) para fazer sua campanha, que segundo ele, terá gastos bem mais modestos. “A minha campanha é barata, meu voto custa pouco comparado aos adversários, este valor estipulado é mais que o suficiente”.

Pedro Kemp (PT) também defende campanha barata, principalmente com o período reduzido para apenas 45 dias. “Na prática serão 30 dias de campanha na rua, então o candidato pode gastar bem menos do que nas outras ocasiões, a arrecadação será menor também”.

Para Paulo Siufi (MDB) é importante a Justiça Eleitoral fixar limites para evitar os exageros, mas entende que cada candidato sabe sua realidade. “Cada um faz campanha com que tem, desde quando era liberado qualquer gasto, não passava do meu limite, nunca extrapolei”, garante o emedebista.

Contratações – Sobre o limite de 302 funcionários no máximo para cada candidato a deputado, os parlamentares tiveram opiniões diferentes. Renato acredita que é o número é pouco, porque se trata de uma eleição estadual. “São 79 municípios que precisa atuar, se contratar quatro (funcionários) em cada um, pode passar deste número”.

Kemp alegou que 300 cabos eleitorais é um número suficiente. “Como trabalho mais com os segmentos e categorias que represento aqui na Assembleia, como os educadores , não preciso fazer tantas contratações”. Já Siufi alega que este limite (contratação) foi bem em cima do que os candidatos vão contratar. “Será nesta média mesmo, para atender todos os municípios”.

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