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Política

No estilo toma lá, dá cá, movimento angaria apoio a Bernal e barra opositor

Filipe Prado e Josemil Arruda | 11/01/2014 17:07
Cerca de 200 pessoas compareceram o evento (Foto: Filipe Prado)
Cerca de 200 pessoas compareceram o evento (Foto: Filipe Prado)

Com cerca de 200 pessoas, aconteceu em Campo Grande nesta tarde de sábado uma reunião de movimentos sociais favoráveis ao prefeito Alcides Bernal (PP). Os participantes discutiram temas relacionados à Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC), recém-criada na estrutura da prefeito, mas afirmaram que apoio ao prefeito em uma política de “duas mãos”, no estilo de tomá lá, dá cá. Só pode entrar na reunião pessoas favoráveis a Bernal, tendo sido barrado o líder do Movimento SOS Campo Grande, por ser crítico em relação à atual administração.

Os segmentos de moradia, comunitário, indígena, sindical e agrário se reuniram para indicar novos coordenadores para a pasta da CAC. Eles demonstraram apoio ao prefeito, mas indicaram ser uma via de mão dupla. “É automático nosso apoio ao prefeito, pois é uma política de duas mãos. Eles nos ajuda com a coordenadoria e nós apoiamos ele”, comentou uma das organizadoras do evento e representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Edymar Cintra.

“Essa é a dinâmica da sociedade civil”, completou Edymar, que explica que o apoio ao prefeito é natural, devido a criação da coordenadoria.

Dentre os participantes estavam os membros do Sindicato dos Vigilantes, que demonstravam o apoio através de camisetas distribuídas, com a frase “Resistência Popular – Força Bernal”. Além de pessoas que circulavam com a placa “Deixa o homem trabalhar”.

Barrado - O S.O.S Campo Grande, liderado por Elvis Rangel, foi contra o movimento de resistência popular organizado. “Eu sou totalmente contra, pois enquanto eles estão reunidos, dizendo que estão apoiando o prefeito, a cidade está parada, suja, com obras atrasadas”, comentou.

Ele tentou participar da reunião, mas foi ameaçado pela resistência pró-Bernal, tendo que deixar o local para evitar qualquer tipo de confusão. “Nos ameaçaram e nos afrontaram”. Rangel comentou que a evento pode ter sido “patrocinado” pelo prefeito. “Eu creio que muitos ali não foram voluntariamente e nem sabiam o que estaria acontecendo”, finalizou.

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