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Política

Olarte sai de presídio para prestar depoimento a promotores do Gaeco

Ex-vice prefeito foi preso na segunda-feira e é investigado por lavagem de dinheiro e ocultação de bens

Christiane Reis | 17/08/2016 15:36
Gilmar Olarte foi preso segunda-feira, quando estava em casa. (Foto: Fernando Antunes)
Gilmar Olarte foi preso segunda-feira, quando estava em casa. (Foto: Fernando Antunes)

O ex-vice prefeito de Campo Grande Gilmar Antunes Olarte (PROS), preso na segunda-feira (15) em casa, em decorrência da Operação Pecúnia, está neste momento na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), onde presta depoimento. Segundo o advogado dele, João Carlos Veiga Júnior, ele chegou ao local às 15 horas desta quarta-feira (17), acompanhado do também defensor dele Jail de Azambuja.

Além de Gilmar Olarte, foram presos na Pecúnia a ex-primeira-dama Andreia Olarte (PROS); o empresário Evandro Simões Farinelli e o corretor Ivamil Rodrigues de Almeida. De acordo com o Gaeco, braço do MPE (Ministério Público Estadual), as investigações começaram a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Andreia Olarte e de sua empresa, denominada Casa da Esteticista.

Ainda segundo a operação, entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andreia adquiriu vários imóveis na Capital. Alguns bens ficaram em em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). Conforma a investigação, a princípio, os bens são incompatíveis com a renda do casal.

Ivamil Rodrigues é apontado como braço direito do casal nas aquisições imobiliárias fraudulentas e Evandro Farinelli é suspeito de ceder o nome para que as aquisições fossem feitas. As quatro prisões são temporárias.

São investigados os crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. Pecúnia é uma palavra feminina que significa dinheiro. Nesta quarta-feira, a assessoria de imprensa do Ministério Público o Gaeco não vai se pronunciar.

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