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Política

Para Estado começar maio com novas secretarias, projeto será votado na quinta

Casa Civil e Cidadania e Cultura devem sair do papel e começar a operar no Executivo no mês que vem

Gabriela Couto | 27/04/2021 10:57
Por sugestão da Mesa Diretora, reforma administrativa do governo será votada ainda neste mês para facilitar RH do Executivo (Foto Luciana Nassar)
Por sugestão da Mesa Diretora, reforma administrativa do governo será votada ainda neste mês para facilitar RH do Executivo (Foto Luciana Nassar)

Por 18 a 1 foi aprovado nesta terça-feira (27), em primeira discussão,  o projeto de lei do Poder Executivo que promove a reforma administrativa no Estado. Apenas o deputado Renan Contar (PSL) foi contrário a proposta e não quis dar o posicionamento sobre a tramitação do projeto na votação das lideranças para levar a proposta para a ordem do dia de quinta-feira (29).

De acordo com o texto a meta do governador Reinaldo Azambuja é aprimorar as políticas públicas estaduais e possibilitar uma melhor articulação política nos âmbitos federal, estadual e municipal.

Entre as mudanças, está o deslocamento da Consultoria Legislativa da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica para a Governadoria. O projeto também reinsere a Secretaria da Casa Civil na estrutura do Poder Executivo, extinta em 2018 e cria a Secretaria de Cidadania e Cultura para coordenar oito subsecretarias que estão hoje sob o comando da Segov.

O projeto foi aprovado com a Emenda Aditiva, apresentada pela deputada Mara Caseiro (PSDB), autorizando o Executivo a abrir créditos adicionais, no limite dos saldos das dotações orçamentárias dos órgãos ou das entidades instituídos, extintos, fusionados ou incorporados, destinados à implantação da estrutura organizacional.

Para Contar a proposta “nada mais é do que uma reorganização política para o ano eleitoral que se aproxima”. Ele também criticou a emenda da colega Mara Caseira. “Por que autorizar crédito adicional  sem encaminhar para a Assembleia a estimativa de impactos orçamentários? Nesse momento de crise sanitária econômica que vemos milhares de pessoas fechando as portas, gostaria de estar votando aqui a redução do governo”, pontuou.

O presidente da Mesa Diretora, Paulo Corrêa (PSDB) sugeriu aos parlamentares  analisar a proposta em segunda discussão ainda nesta semana. “Como vira o mês de maio, sugiro que já pudéssemos votar o projeto para começar o mês com essas secretarias”, justificou.

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