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Política

Petistas destacam sabatina, mas consideram insuficiente para mudar votos

Fabiano Arruda | 14/06/2011 19:18

Os deputados estaduais Pedro Kemp e Paulo Duarte, do PT, ressaltaram, a exemplo de outros parlamentares, a sabatina realizada nesta terça-feira com os candidatos à vaga de conselheiro no TCE (Tribunal de Contas do Estado), no entanto, foram unânimes: não consideram que a oitiva foi necessária para mudar os votos dos outros colegas.

Duarte, que polemizou durante a sessão ao dizer que a indicação tem influência política, destacou a importância da sabatina para a sociedade, já que o processo de escolha de conselheiro do órgão ocorria “sem saber como quem e por que”.

No entanto, reafirmou a opinião declarada durante a sabatina. “O governo colocou dois nomes para votação e escolhe um. Vai ganhar a senadora Marisa”, disparou.

Já Kemp, que presidiu a sessão, defendeu sua posição. Disse que declarou voto ao deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) porque a vaga pertence à Assembleia.

“Gostaria que a votação amanhã demonstrasse que a decisão foi da Assembleia, mas, caso o nome do Arroyo não tenha votação necessária, não vejo problema em votar na Marisa. A sabatina foi produtiva porque mostrou que ambos estão preparados”, disse.

O petista também pregou que a votação seja secreta nesta quarta-feira. Para ele, o voto aberto poderia trazer riscos. Caso a eleita seja a senadora Marisa Serrano (PSDB), como se especula, o parlamentar argumenta que, no TCE, como julgadora, poderia “retaliar” alguém que tivesse concedido voto contrário a sua candidatura.

Sobre o fato do suplente da tucana, o pecuarista Antonio Russo, assumir a cadeira no Senado, Kemp reclamou. “Este é um dos grandes problemas que a reforma política tem de resolver. Suplentes virarem senador sem a população ao menos conhecer. Caso ela seja escolhida, vamos conversar depois sobre nome dele”, disse, fazendo referência a sua reprovação ao pecuarista no Senado.

Rito - Amanhã, na Ordem do Dia, na votação para conselheiro do TCE, Arroyo é o primeiro candidato a receber os votos dos 23 deputados aptos no processo, já que o republicano não vota. Ele tem de receber pelo menos 12.

Caso isto não ocorra, abrem-se os votos para a senadora Marisa Serrano, que deve obter o mesmo percentual.

Após o processo de escolha, o novo conselheiro será exonerado do cargo com publicação no Diário Oficial.

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