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Política

Presos na Operação Fazendas de Lama são transferidos para delegacias

Paulo Yafusso e Michel Faustino | 10/05/2016 17:11
Presos na Operação Fazendas da Lama foram transferidos para delegacias (Foto: Alcides Neto)
Presos na Operação Fazendas da Lama foram transferidos para delegacias (Foto: Alcides Neto)

Os 15 presos na Operação Fazendas da Lama, segunda fase da Operação Lama Asfáltica, foram transferidos no fim da tarde desta terça-feira (10) para delegacias e para o PME (Presídio Militar Estadual), em Campo Grande. Os homens foram levados à Denar (Delegacia de Repressão a Narcóticos) e as mulheres à 3ª Delegacia, no bairro Caranda Bosque. As prisões são temporárias, válidas por cinco dias.

Entre as mulheres, a única a não ir para a delegacia de polícia é Rachel Rosa de Jesus Portela Giroto, esposa do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto. Por ser advogada, ela tem prerrogativa de ocupar cela especial, e por isso foi levada para o PME, que fica ao lado do Complexo Penitenciário da capital.

As transferências foram feitas à medida que os presos eram ouvidos pela PF (Polícia Federal). O último a prestar depoimento foi o comerciante Evaldo Furrer Matos. Todos foram levados em Van da PF, sob escolta.

A advogada Kênia Fontoura, que defende o casal Giroto e a ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova, afirmou que agora será feita a análise do inquérito que resultou nas prisões temporárias, para apresentação dos pedidos de relaxamento das prisões. O último a deixar o prédio da Superintendência da PF foi o advogado Marcos Ferreira, que esteve acompanhando o depoimento de Evaldo Matos.

A Operação - Para esta operação foram expedidos 15 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão cumpridos em Campo Grande, Rio Negro, Presidente Prudente e Tanabi (SP), Maringá e Curitiba, no Paraná. Além de 24 mandados de sequestro de bens dos investigados.

A segunda fase da Lama Asfáltica foi batizada de Operação Fazendas de Lama, em referência ao esquema de lavagem de dinheiro obtido com os esquemas fraudulentos e de desvio de recursos federais. E uma das formas dessa dar destino a esse dinheiro era a compra de fazendas em nome de parentes e laranjas.

Participaram da Operação Fazendas da Lama, além da Polícia Federal, a CGU (Controladoria-Geral da União) e a Receita Federal. Nesta fase, as investigações estiveram concentradas em como o dinheiro obtido pelo grupo por meio de fraudes em licitação e desvio de recursos de obras executadas com verbas federais, era empregado pelos integrantes do esquema.

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