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Candidato ao governo, Odilon declara patrimônio de R$ 1,59 milhão ao TRE

Informe sobre bens e valores é exigência da Justiça Eleitoral; maior parte dos recursos se refere a três imóveis

Humberto Marques | 13/08/2018 15:02
Odilon se aposentou em outubro e, semanas depois, teve a filiação ao PDT e pré-candidatura confirmadas. (Foto: Arquivo)
Odilon se aposentou em outubro e, semanas depois, teve a filiação ao PDT e pré-candidatura confirmadas. (Foto: Arquivo)

Primeiro candidato ao governo estadual a registrar sua candidatura no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), o juiz federal Odilon de Oliveira (PDT) informou ter um patrimônio pouco superior a R$ 1,59 milhão. Os dados constam no sistema eletrônio de registro da Justiça Eleitoral.

Juiz federal por 31 anos, e com 55 anos de atividades laborais, Odilon se aposentou em 5 de outubro de 2017 e, poucas semanas depois, anunciou a filiação ao PDT com a intenção de disputar as eleições deste ano –o comunicado foi feito por outdoors, o já rendeu multa de R$ 31,5 mil ao candidato, aplicada pela Justiça Eleitoral, que considerou o ato propaganda irregular.

Conforme o sistema de divulgação de candidaturas, o patrimônio de Odilon é formado por R$ 1.599.131,35. Do total, R$ 1,38 milhão são referentes a três casas –uma de R$ 750 mil, uma de R$ 600 mil e um imóvel avaliado em R$ 30 mil.

O candidato ainda informou ter R$ 114.766,37, divididos em duas rubricas, referentes a ações, mútuos de privatização e investimentos em empresas emergentes, participações e índices de mercado; e R$ 58.396,92 depositados em duas contas correntes.

Ele ainda declarou uma caderneta de poupança com R$ 8.403,78; bem como uma linha telefônica avaliada em R$ 2.081,91.

A divulgação dos bens dos candidatos é uma exigência da legislação eleitoral, com a divulgação de valores e patrimônio –bem como sua configuração (dinheiro em espécie, depósitos bancários, imóveis, veículos e afins). Os documentos de Odilon já haviam sido remetidos eletronicamente ao TRE. Nesta segunda-feira (13), ele previa a formalização do registro, porém, adiou o ato com a perspectiva de atrair mais aliados depois que Simone Tebet (MDB) desistiu de concorrer ao governo.

A lista de bens do Pastor Marcos Vitor (PRB), vice de Odilon, não havia sido cadastrada no sistema da Justiça Eleitoral até a publicação desta reportagem.

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