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Economia

MS moeu 14,8 milhões de toneladas de cana até julho, 7% a menos que em 2011

Mariana Lopes | 03/08/2012 12:58
O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, apresenta os dados da safra (Foto: Manamar Júnior)
O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, apresenta os dados da safra (Foto: Manamar Júnior)

Até o dia 31 de julho, as 22 usinas de Mato Grosso do Sul moeram 14,8 milhões de toneladas de cana, de acordo com dados da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de MS). O número representa 7,066% menos, se comparado à safra passada.

No começo do ano, o Estado estava 40% atrasado na colheita por causa do período de chuva atípico. “Nos meses de abril e maio choveu muito acima da média histórica. Quando isso ocorre, os caminhões não conseguem entrar nas lavouras e o solo fica impróprio para a colheita da cana”, explica o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho.

Porém, ele enfatiza que o lado positivo é que a cada quinzena o Estado se aproxima aos números comparados ao ano passado. No início de julho, o atraso era de 18%, enquanto nos último quinze dias de junho, era de 38%.

Nas duas últimas quinzenas de julho, segundo o presidente da Biosul, a produção de cana bateu recorde na história de Mato Grosso do Sul. “Nunca se moeu tanta cana neste período”, afirma Roberto Hollanda. De acordo com ele, foram 3,3 milhões de toneladas.

Roberto alerta para a queda de mercado do anidro e do etanol, cerca de 35% comparado à safra passada. Em 2011, até a primeira quinzena de julho, foram 187 mil litros de anidro e 767 de etanol, enquanto que até o final do mesmo mês deste ano, foram 173 mil litros de anidro e 712 de etanol.

O Estado fecha julho com estoque de anidro para dois meses e meio, e o de etanol para 14 meses, segundo o presidente da Biosul.

A safra do açúcar está atrasada 6,53% em relação ao ano passado.

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