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Cidades

Em MS, cerca de 45,4 mil pessoas vivem com renda mensal de até R$ 89

Estado está entre os menores percentuais da população abaixo da linha de extrema pobreza em 2020

Ana Paula Chuva | 03/12/2021 12:25
Barracos na Comunidade do Mandela em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)
Barracos na Comunidade do Mandela em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

A Síntese de Indicadores Sociais 2021 foi divulgada nesta sexta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e apontou que Mato Grosso do Sul é um dos estados com menor percentual de pessoas que vivem abaixo da linha da extrema pobreza. O estudo é feito com os resultados das PNADs  (Pesquisas Nacionais de Amostras de Domicílios) Contínua de 2021 a 2021 e da Covid-19, além da Pesquisa Nacional em Saúde.

A Síntese dos Indicadores Sociais analisa as condições de vida da população brasileira considerando as linhas sugeridas pelo Banco Mundial e, ainda, os critérios adotados em programas sociais do Governo Federal.

Nesta edição, foram trabalhados cinco capítulos com temáticas distintas que fornecem importante retrato da estrutura social brasileira: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos; Educação; Habitação e Saúde.

Com isso, o estudo revelou que no Estado, em 2020, cerca de 1,6% da população vivia com renda mensal per capita de até R$ 89, ou seja, estavam abaixo da linha da extrema pobreza do Bolsa Família. Além disso, 2,6% ficaram na linha de extrema pobreza do Banco Mundial e 5,3% está abaixo da linha do BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Além disso, a síntese mostrou que 32,4% da população de Mato Grosso do Sul tem renda per capita entre meio e um salário mínimo, considerando sua distribuição por classes, uma outra forma de avaliar a desigualdade dentro da sociedade brasileira considerando cortes específicos.

Nesse sentido, em 2020, aproximadamente 596, 2 mil sul-mato-grossenses viviam com valor maior que zero até meio salário mínimo por mês, o que representa 21% da população.  Já 29,6% do Estado tinha rendimento maior que 1 até dois salários mínimos e 3,1% vivia com rendimento acima de 5 salários mínimos per capita.

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