Em MS, cerca de 45,4 mil pessoas vivem com renda mensal de até R$ 89
Estado está entre os menores percentuais da população abaixo da linha de extrema pobreza em 2020
A Síntese de Indicadores Sociais 2021 foi divulgada nesta sexta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e apontou que Mato Grosso do Sul é um dos estados com menor percentual de pessoas que vivem abaixo da linha da extrema pobreza. O estudo é feito com os resultados das PNADs (Pesquisas Nacionais de Amostras de Domicílios) Contínua de 2021 a 2021 e da Covid-19, além da Pesquisa Nacional em Saúde.
A Síntese dos Indicadores Sociais analisa as condições de vida da população brasileira considerando as linhas sugeridas pelo Banco Mundial e, ainda, os critérios adotados em programas sociais do Governo Federal.
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Nesta edição, foram trabalhados cinco capítulos com temáticas distintas que fornecem importante retrato da estrutura social brasileira: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos; Educação; Habitação e Saúde.
Com isso, o estudo revelou que no Estado, em 2020, cerca de 1,6% da população vivia com renda mensal per capita de até R$ 89, ou seja, estavam abaixo da linha da extrema pobreza do Bolsa Família. Além disso, 2,6% ficaram na linha de extrema pobreza do Banco Mundial e 5,3% está abaixo da linha do BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Além disso, a síntese mostrou que 32,4% da população de Mato Grosso do Sul tem renda per capita entre meio e um salário mínimo, considerando sua distribuição por classes, uma outra forma de avaliar a desigualdade dentro da sociedade brasileira considerando cortes específicos.
Nesse sentido, em 2020, aproximadamente 596, 2 mil sul-mato-grossenses viviam com valor maior que zero até meio salário mínimo por mês, o que representa 21% da população. Já 29,6% do Estado tinha rendimento maior que 1 até dois salários mínimos e 3,1% vivia com rendimento acima de 5 salários mínimos per capita.