Quadrilha movimentou mais de R$ 185 milhões com tráfico de drogas
Parte dos valores era fracionada e transferida entre contas de pessoas físicas e jurídicas
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (14), a Operação Datar, para cumprir 67 ordens judiciais e desarticular esquema milionário de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas. A ação, coordenada pela Denarc (Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos) de Mato Grosso, contou com apoio das polícias civis de Mato Grosso do Sul e São Paulo.
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Polícia Civil deflagrou operação para desarticular esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas. A ação, que contou com apoio das polícias de MS e SP, cumpriu 67 ordens judiciais. Grupo movimentou mais de R$ 185 milhões. Operação Datar mirou contas de investigados e familiares usadas para lavagem de dinheiro. Foram cumpridos mandados de prisão, medidas cautelares, busca e apreensão, bloqueio de contas e sequestro de veículos. Objetivo é descapitalizar o grupo e interromper seu fluxo financeiro.
No Estado, policiais da Delegacia de Dourados participaram do cumprimento de ordens judiciais contra investigados que fariam parte da rede criminosa. As apurações apontam que o grupo movimentou mais de R$ 185 milhões de forma ilícita, utilizando contas próprias e de familiares para disfarçar a origem do dinheiro. Parte dos valores era fracionada e transferida entre contas de pessoas físicas e jurídicas, dificultando o rastreamento.
Ao todo, a operação cumpre sete mandados de prisão preventiva, 11 medidas cautelares diversas da prisão, 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de 19 ordens de bloqueio de contas e o sequestro de 16 veículos. Os nomes dos alvos não foram divulgados.
O principal alvo da investigação já havia sido preso em ação anterior da Denarc. Agora, o foco é descapitalizar e responsabilizar outros integrantes do grupo. “O objetivo é interromper o fluxo financeiro do grupo criminoso, ampliando o alcance das ações repressivas contra o crime organizado”, afirmou o delegado André Rigonato. O nome da operação foi inspirado na palavra espanhola “fechar”. As investigações continuam para identificar novos envolvidos.
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