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Cidades

Moradores cobram sinalização em rua onde adolescente morreu atropelada

Principal acesso a bairros, rua Cachoeira do Campo, no Portal Caiobá, tem um acidente por semana

Fernanda Palheta | 08/04/2019 06:51
Cruzamento da Rua Cachoeira do Campo com a Gaia, onde adolescente foi atropelada (Foto: Marina Pacheno)
Cruzamento da Rua Cachoeira do Campo com a Gaia, onde adolescente foi atropelada (Foto: Marina Pacheno)

O movimento intenso na Rua Cachoeira do Campo, no Portal Caiobá –região sul de Campo Grande– no fim da tarde de domingo (7) reforça o alerta de quem mora na região e considera a via perigosa. Moradores apontam que ali ocorrem acidentes, pelo menos, uma vez a cada semana, e criticam a falta de sinalização e fiscalização na principal via de acesso do bairro.

O último acidente registrado na rua matou Gabrielly dos Santos Domingues, 14 anos, na quinta-feira (4).

Segundo o eletricista Alexandre Carvalho, que mora na região desde 2011, a última vez que houve manutenção na sinalização do trecho do acidente foi há dois anos. “Só tem um quebra-mola, que está danificado e sem sinalização. Fora isso, nesse trecho não tem mais nenhum tipo”. Ele conta que o movimento na via cresceu nos últimos anos porque a Cachoeira do Campo é o principal acesso daquela parte do Caiobá a outros bairros.

A estrutura da rua também é apontada como um dos problemas na região. O auxiliar de farmácia Bruno Soares credita a isso os acidentes frequentes. “Aqui é uma rua muito estreita e movimentada. Tem pelo menos um acidente por semana. Ônibus já bateram em carros e os carros sempre batem nos ônibus porque não tem espaço, fora os outros acidentes com bicicleta e moto”, conta. Para ele o principal problema é a falta de fiscalização.

A vendedora, Edneia Costa da Silva, mora na rua há oito anos e reclama da falta de sinalização (Foto: Marina Pacheco)
A vendedora, Edneia Costa da Silva, mora na rua há oito anos e reclama da falta de sinalização (Foto: Marina Pacheco)

Para a vendedora Edneia Costa da Silva, a instalação de um semáforo seria uma solução para a falta de sinalização. “Aqui não tem faixa de pedestre, não tem semáforo, não tem nenhum tipo de sinalização. Quando eu ia levar meu filho na escola, por exemplo, demorava muito só para conseguir atravessar a rua porque o movimento é ainda maior no horário de pico”, lembra.

Morte da adolescente – Gabrielly dos Santos Domingues morreu quando seguia de bicicleta no mesmo sentido que um caminhão de gás e foi atingida por ele durante manobra de conversão à direita, da Gaia para a Cachoeira do Campo.

Um motorista de ônibus, que seguia atrás, tentou buzinar para avisar o condutor da proximidade da ciclista. Mas também não conseguiu evitar o acidente. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.

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