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Cidades

Somente em MS, operação do Gaeco prendeu pelo menos 20 pessoas

Maior parte dos que foram detidos preventivamente estava em Iguatemi, sede da Advocacia Cardoso Ramos

Lucia Morel | 06/07/2023 18:55
Sede da Advocacia Cardoso Ramos em Iguatemi. (Foto: Google Maps)
Sede da Advocacia Cardoso Ramos em Iguatemi. (Foto: Google Maps)

Somente em MS, pelo menos 20 pessoas foram presas na Operação Arnaque do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrada ontem. Alvos foram detidos preventivamente, segundo apurou a reportagem, nas cidades de Anaurilândia, Eldorado, Iguatemi, Naviraí e Paranhos.

Na primeira cidade, o preso foi Givanildo Carlos de Lima, que é trabalhador de serviços gerais. Em Eldorado, foi preso durante a operação Everson Dias Camargo, que é professor. Em Paranhos, foi presa a vereadora Elizabeth Brites Benites, que é presidente da Câmara de Vereadores da cidade.

Em Naviraí, foram detidos preventivamente Esli Cezar Ferreira dos Santos; Gustavo Soares de Oliveira; Gigliane Nascimbeni Gaspar da Silva; Kaio Lennon Soares de Oliveira; Michael Soares Rigonato; e Nádia Soares.

A maioria dos presos foi na cidade de Iguatemi: Evelym Almeida Barbosa; Gislaine Dias Camargo Ramos; Jacira da Paixão; Jhonatan Luiz Correia Mota; Joice Paula dos Santos; Luana Venturini Militz; Lurdes Samúrio; Alex Fernandes da Silva; Iolanda Michelsen Pereira; Josiane Alvarenga Nogueira; e Thiago Cardoso Ramos.

Investigação - A operação é a etapa conclusiva da investigação que, no último mês, tornou réus todos os 39 alvos de prisão, dentre eles sete advogados, dois vereadores e outros dois servidores públicos, pelos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

Segundo a investigação, eram duas organizações criminosas lideradas por advogados responsáveis por mais de 70 mil ações judiciais em todas as regiões do país, muitas delas consideradas temerárias (precipitadas) pelo Poder Judiciário.

Os advogados entravam com ações contra bancos, utilizando a premissa de que empréstimos consignados foram forjados e obtinham procurações de idosos, deficientes e indígenas. Ao final, cerca de 10% dos casos tinham procedência, quando não eram feitos acordos em massa com instituições financeiras.

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