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Cidades

Novo presidente do Detran tem desafio de cumprir prazo da placa Mercosul

“Estou tomando conhecimento dos contratos, mas, de início, não tem nada que tenha que paralisar. Vou dar sequência ao trabalho”, diz Luiz Carlos

Aline dos Santos | 04/02/2019 13:13
Emplacado em outro Estado, veículo com placa nova circula por Campo Grande.  (Foto: Direto das Ruas)
Emplacado em outro Estado, veículo com placa nova circula por Campo Grande. (Foto: Direto das Ruas)

Nomeado na última sexta-feira para o comando do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Luiz Carlos Rocha Lima assume o órgão estadual num ano de desafio. Depois de três prorrogações, o prazo para Mato Grosso do Sul implantar a placa Mercosul termina em 30 de junho.

“Houve entendimento dos Detrans que faltaria aprimoramento maior na questão das novas placas. Pelas informações que tenho, deu prazo maior para que fosse ajustada”, afirma o novo diretor do departamento.

Quando o prazo se encerraria em 1º de dezembro de 2018, o Detran pediu a prorrogação do prazo por 60 dias. Na ocasião, o órgão estadual explicou que o Estado não tinha o número suficiente de empresas credenciadas para atuar na troca das placas.

A nova placa foi criada para ser um padrão entre os países do Mercosul. O primeiro modelo apresentado teria uma faixa azul, com o símbolo do Mercosul, o nome e a bandeira do país, além de sete caracteres que combinam letras e números conforme a opção de cada unidade federativa. No Brasil, no entanto, foram inseridos dois novos elementos que não constavam na resolução assinada entre os países, a bandeira do Estado e o brasão do município.

No dia 28 de dezembro, o Ministério das Cidades determinou a retirada dos brasões dos novos modelos levando em conta o apelo da sociedade e de especialistas que avaliam a medida como desnecessária, já que eleva os valores cobrados. 

Com a retirada dos brasões, a placa permanecerá a mesma por toda sua vida útil sem a necessidade de troca caso o proprietário se mude de município ou de Estado.

Gestão – Egresso da área do saneamento, onde comandou a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Luiz Carlos descarta auditoria ou suspensão de contratos neste começo de gestão. “Estou tomando conhecimento dos contratos, mas, de início, não tem nada que tenha que paralisar. Vou dar sequência ao trabalho”, afirma.

Conforme o Portal da Transparência do governo do Estado, a previsão de receita para o departamento em 2019 é de R$ 374,2 milhões.

“O objetivo é utilizar esse orçamento da melhor maneira possível. Isso é que se espera dos gestores. Estamos aqui com objetivo de dar maior agilidade, facilitando a vida dos usuários. Para aquele que paga seu imposto ter serviço público de melhor qualidade”, afirma Luiz Carlos, que foi prefeito por duas vezes de Laguna Carapã.

Neste mês, o Detran começa a remoção de veículos que superlotam o pátio em Campo Grande.

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