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As informações foram divulgadas ontem (26) pelo Instituto Desiderata, em pesquisa que destaca ainda que a fome afeta mais os meninos e meninas negros. 

A menina, que tem 10 anos, passou a noite sem conseguir conter o vômito, além de ter febre e diarreia.

A menina contou ainda que nunca havia falado sobre os estupros por medo do padrasto.

“Todas as áreas que a gente for falar, a gente vai ter os olhares voltados para as mulheres, para as meninas”, comentou citando em seguida a importância de ter programas da agricultura familiar direcionados às mulheres que, segundo a advogada, detêm grande parte da titularidade de terras em Mato Grosso do Sul.

Em 2021, quando a menina tinha 14 anos, engravidou em decorrência dos estupros, mas sofreu abordo espontâneo. 

“Também quero me tornar delegada e usar a palavra para empoderar meninas e mulheres”, destaca a miss. 

Logo após o assassinato, o boato na vizinhança já era de o estupro de uma menina de 4 anos teria motivado o crime.

“O que é isso cara, você é doente, solta a menina”, um deles chegou a dizer.

"A mulher deixou a menina com uma prima e ela pode ter fugido, estamos investigando.

“Pegaram minha filha na terça-feira para passear com a tia e não me devolveram mais, acusando ele desse negócio aí [estuprar a menina de 4 anos].

Quem procurou a polícia ontem foi a tia da menina, depois que ela reclamou de dores nas partes íntimas durante o banho.

Por meio de amigos, a mãe conseguiu um breve contato com a menina na quarta.

Na tarde de ontem, ela deu banho na menina, que começou a reclamar de dor na região íntima.

Eu achei que eles não iam vir”, conta a menina.  

De imediato, os sertanejos começaram a cantar para a menina.

O companheirismo das meninas e os encontros animados ficaram conhecidos por outras pessoas.

Nas redes sociais amigos lamentaram a morte da jovem que deixa dois filhos, um menino e uma menina.

A bebê de cinco meses, atropelada junto com a mãe na última terça-feira (19), em Guia Lopes da Laguna, cidade a 233 quilômetros de Campo Grande, sofreu uma fratura no crânio e passará por tratamento com neuropediatra e a família precisa de ajuda.

Nesta semana, as meninas começaram a divulgar o encontro nas redes sociais, comprar os materiais e planejar passo a passo da homenagem.

A menina foi encaminhada para uma casa de acolhimento pelo Conselho Tutelar.