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Capital

Após 12h, júri condena 4 e absolve um pelo assassinato de policial civil

Viviane Oliveira | 07/07/2017 10:01
Alexia foi condenada a 24 anos de prisão. Ela confessou que atirou na cabeça do policial (Foto: André Bittar)
Alexia foi condenada a 24 anos de prisão. Ela confessou que atirou na cabeça do policial (Foto: André Bittar)

Após 12 horas e 30 minutos de júri, quatro dos cinco acusados pela morte do policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos, foram condenados a até 24 anos de prisão. Os réus foram julgados ontem (6), na 1ª Vara do Tribunal do Júri. O crime aconteceu há 3 anos, no dia 22 de abril de 2014, por volta das 22h, na Rua dos Topógrafos, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande. Na ocasião, o policial Osmar Ferreira também foi agredido e chegou a ficar desacordado. 

Alexsandro Gonçalves Rocha, travesti conhecida como Alexia, foi condenada a 24 anos de prisão e três meses de detenção por homicídio doloso qualificado, lesão corporal leve, corrupção de menores e furto. “A malvadez do delito foi elevadíssima. Disparou friamente contra a cabeça da vítima. Disparo a curta distância. Pelo que deve sopesar em seu desfavor”, disse o juiz Carlos Alberto Garcete, durante a leitura da sentença.

O irmão dela, Alexandre Gonçalves da Rocha, foi condenado a nove anos de reclusão, três meses de detenção e dez dias-multa, pelos crime de lesão corporal seguida de morte, lesão corporal de natureza leve, furto e corrupção de menores.

Os irmãos Cléber e Renato também foram condenados pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e receptação (Foto: André Bittar)
Os irmãos Cléber e Renato também foram condenados pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e receptação (Foto: André Bittar)

Cléber Ferreira Alves, foi condenado a dois anos de reclusão, um ano de detenção e 20 dias-multa, pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e receptação. O irmão dele, Renato Ferreira Alves foi condenado a um ano de reclusão, um ano de detenção e 20 dias-multa. Já Giovani de Oliveira Andrade, acusado de receptação de duas armas, ocultação de arma e resistência à prisão, foi absolvido de todas as acusações.

O caso - Dirceu e Osmar Ferreira investigavam o roubo de uma corrente de ouro, avaliada em R$ 80 mil, quando marcaram encontro com a travesti. Alexia, sem saber que os dois eram policiais, confirmou que estava com a joia e os levou até a casa da avó dela.

Contudo, no momento em que Osmar já estava com a corrente em mãos, foi agredido por Alexandre Gonçalves e ficou desacordado. A travesti, então, pegou a arma do policial, foi até a varanda e atirou em Dirceu que aguardava ao lado de fora da residência. Mesmo ferido, o investigador tentou fugir, mas foi alcançado e morto com mais dois tiros na cabeça disparado pela travesti. 

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