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Capital

“É uma cicatriz que não se fecha”, diz mãe de mulher morta a pedradas

Edivaldo Bitencourt e Filipe Prado | 06/05/2014 15:21
Mãe e filho protestam contra a morte de Laida, que foi apedrejada pelo ex-marido (Foto: Marcelo Victor)
Mãe e filho protestam contra a morte de Laida, que foi apedrejada pelo ex-marido (Foto: Marcelo Victor)

Mãe da dona de casa Laida Andréia Samulha Romualdo, 35 anos, morta a pedradas pelo ex-marido, Edna Samulha Romualdo da Cunha, 53, afirmou que sente até hoje a sua morte. “É uma cicatriz que não se fecha”, afirmou, logo após chegar ao Fórum de Campo Grande para a primeira audiência do caso, na 2ª Vara de Violência Doméstica.

Anderson César Firminino, 24, está preso e foi indiciado, apesar da crueldade do crime, por homicídio simples. Na tarde de hoje, o juiz José Carlos Coelho e Souza ouve as testemunhas de defesa (a mãe e o filho da vítima, o ex-namorado e um amigo) e o réu.

Antes de prestar depoimento, Edna fez um singelo protesto para pedir por mais Justiça. No 28 de dezembro do ano passado, Laida foi agredida a pedradas pelo ex-marido. A agressão ocorreu na frente dos dois filhos, de 3 e 5 anos de idade.

A mulher foi internada na Santa Casa e morreu no dia 9 de janeiro deste ano. Ela deixou seis órfãos de 3, 5,10, 12, 16 e 18 anos. Os quatro mais novos ficaram aos cuidados da avó.

Ontem, o juiz ouviu as testemunhas de outro caso de violência doméstica. Cira da Silva, 44 anos, foi mantida em cárcere privado pelo marido por 22 anos no Jardim Aero Rancho. O acusado, Ângelo da Guarda Borges, 58, está preso.

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