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Capital

Acusado de matar criança é condenado a 32 anos e dois meses de prisão

Outros dois suspeitos tiveram o caso desmembrado do processo e serão julgados separadamente nos próximos meses

Leandro Abreu | 03/06/2016 17:58
Três suspeitos foram julgados nesta sexta-feira (3). (Foto: Leandro Abreu)
Três suspeitos foram julgados nesta sexta-feira (3). (Foto: Leandro Abreu)

Elvis Henrique Ortega Cheles, acusado de matar Maria Clara Silva Santos, de 2 anos, em 2014, foi condenado a 32 anos e dois meses de prisão pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe com recurso que dificultou a defesa da vítima e tentativa de homicídio qualificado, por ter baleado outras pessoas que frequentavam a festa em que houve uma confusão, no Jardim Batistão, em Campo Grande. Marcos Antônio Reis Santos, e Douglas Aparecido de Domingos de Oliveira Batista também participaram do julgamento nesta sexta-feira (3), mas por conflito de defesa os dois devem ser julgados separadamente nos próximos meses.

Conforme Vanderlei Gonçalves, testemunha do crime e que teve o pai, o irmão e o tio baleados na festa, Elvis foi o responsável pelo tiro que matou a criança. Ele contou durante o julgamento que os acusados chegaram na confraternização chamados por Gabriel Henrique Amorim Bernardo que havia apanhado no local minutos antes após tentar agredir a ex-namorada. “Os três chegaram em um carro e Gabriel estava de bicicleta. Elvis desceu e atirou várias vezes”, conta. No local, havia várias crianças.

De acordo com sentença do juiz Aluízio Pereira dos Santos, o conflito de defesa foi verificado quando Elvis negou a autoria do crime e acusou os outros dois acusados, que também negaram participação. Por conta disso, o julgamento de Douglas e Marcos será realizado separadamente e previsto para ocorrer nos próximos meses. O julgamento desta sexta-feira terminou às 16h30.

O caso - A bebê Maria Clara chegou a ser socorrida, mas morreu no posto de saúde do Bairro Aero Rancho. Marcos e Elvis fizeram pelo menos 12 disparos que atingiram cinco pessoas. Na época, ficaram feridos José Atanazio Soares, 80, Heleno Escobar, 52, Wanderson Escobar Soares, 27, José Atanazio Escobar Soares, 29, e Jorge Lhopes Barbosa, 52. A bisavó da menina morta, Irene Maria da Conceição Silva, 72 anos, passou mal com a notícia e faleceu logo após o crime.

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