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Capital

Advogado é alvo de segunda fase de operação contra o tráfico de drogas

Em um dos endereços alvos da operação, foram apreendidas munições, segundo a Polícia Civil

Viviane Oliveira | 26/10/2021 09:50
Policiais da Denar durante cumprimento de mandado na manhã desta terça-feira. (Foto: Direto das Ruas)
Policiais da Denar durante cumprimento de mandado na manhã desta terça-feira. (Foto: Direto das Ruas)

A segunda fase da Operação Ouro Branco, deflagrada na manhã desta terça-feira (26), pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), contra o tráfico de drogas em Campo Grande, cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um advogado.

Conforme o delegado Hoffman D'Ávila Cândido, durante a ação realizada desde as primeiras horas desta manhã, também foram apreendidas várias munições. Ao todo, contando com a primeira fase, são cumpridos 80 mandados de prisão e de busca e apreensão. Hoje, o foco da operação é nos presídios da cidade. Pelo menos 5 detentos, que mesmo da cadeia continuam controlando o tráfico de drogas, são alvos da ação.

O mandado de busca e apreensão na casa do advogado foi acompanhado pela Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul). Em nota, a entidade disse que não comenta casos em investigação. O processo tramita em segredo de Justiça.

A primeira fase da Operação Ouro Branco prendeu 21 pessoas. Entre elas, estão um policial militar reformado, de 57 anos, que cumpre pena no semiaberto por homicídio, um policial penal, de 38 anos, Ronaldo Aparecido Paulo de Souza, 40 anos, conhecido como “Roninho Abadia PCC” ou “PCC”, e Luciano de Souza Barbosa, o “Pequinês”, de 36 anos.

Eles são investigados por abastecer o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, com bebidas, drogas e celulares. Para entrar com os produtos no presídio do Complexo Penal do Jardim Noroeste, o grupo usava o fundo falso do caminhão de lixo da unidade.

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