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Capital

"Alguém me ajuda": homem grita por socorro ao ser baleado por dupla em moto

Homem tem extensa ficha criminal; ele foi encaminhado para a Santa Casa

Dayene Paz e Bruna Marques | 11/07/2022 09:18
Vítima sendo socorrida pelo Samu, nesta manhã. (Foto: Henrique Kawaminami)
Vítima sendo socorrida pelo Samu, nesta manhã. (Foto: Henrique Kawaminami)

Um homem de 45 anos, com diversas passagens criminais, foi baleado na manhã desta segunda-feira (11), na Rua da Paca com a Betoia, no Bairro Residencial Mário Covas, em Campo Grande. Os suspeitos estavam em uma moto e são procurados pela polícia.

"Alguém me socorre, me ajuda", gritava o homem até ser encontrado ferido, deitado em um colchão, na calçada. "A gente estava passando, viu ele pedindo socorro e chamamos o Samu", afirmou uma moradora da região, que teme ter o nome divulgado.

A vítima estava consciente e contou aos policiais militares ter sido agredida antes. "Eles me bateram e eu cai nas pedras, minha orelha está cortada", revelou. Conforme o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a vítima foi atingida por um tiro na perna direita, que transfixou e atingiu de raspão a perna esquerda.

Homem foi encontrado ferido, deitado em colchão. (Foto: Henrique Kawaminami)
Homem foi encontrado ferido, deitado em colchão. (Foto: Henrique Kawaminami)

O homem foi socorrido e levado para a Santa Casa de Campo Grande. Ele tem várias passagens criminais, entre roubo, furto, receptação e tráfico de drogas.

Insegurança - Enquanto a Polícia Militar e Samu estavam no local, moradores aproveitaram para reivindicar atenção para a região. Segundo os relatos, além da falta de iluminação, há muito terrenos baldios que facilitam a ação dos criminosos. "Aqui está muito perigoso, nós estamos abandonados", afirmou uma moradora ao revelar ter ouvido o disparo às 7h.

A dona de casa Sandra Regina Lindoca, de 40 anos, mora há 19 anos no bairro. Ela também reclama da falta de segurança. "Ontem era 19h veio um homem correndo na minha direção e queria me atacar, falou que ia me estuprar. Ele era baixo, usava boné para trás e camiseta listrada. A sorte foi que eu gritei meu sobrinho e ele saiu para me ajudar. Meu filho correu de moto atrás dele, mas não achou. Aqui está muito perigoso, precisa de luz na rua, é escura e com muito mato", lamentou.

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