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Capital

Após 17 caminhões de lixo, operação Mosquito Zero começa no Aero Rancho

Operação para zerar locais de proliferação do mosquito Aedes já entra na segunda fase de 2020

Izabela Sanchez e Fernanda Palheta | 04/02/2020 10:05
Após 17 caminhões de lixo, operação Mosquito Zero começa no Aero Rancho
Prefeito Marquinhos Trad durante lançamento da segunda etapa da operação "mosquito zero" (Foto: Fernanda Palheta)

A primeira frente de combate aos locais onde o mosquito Aedes Aegypti gosta de voar livre fecha balanço com 17 caminhões de resíduos retirados da região do Imbirussu, uma das 7 regiões de Campo Grande. Agora, a operação da Prefeitura, a “mosquito zero”, vai para a região do Anhanduizinho e começa, durante 10 dias, no Aero Rancho.

São 10 dias em cada região e no Aero Rancho vai envolver 300 servidores. Os agentes percorrem as casas em vistoria, retiram o amontado irregular de resíduos e as equipes deixam 6 pontos de descarte disponíveis para a população, no bairro.

A segunda etapa foi lançada nesta terça-feira (4) na Escola Municipal Professor Wilson Taveira Rosalino. Na região do Imbirussu, as equipes visitaram 4.202 imóveis, 4.950 depósitos e eliminaram 250 focos do mosquito que transmite a dengue, a chikungunya e o zika vírus.

“O objetivo é a redução substancial em todas as unidades, já teve efeito e por isso estamos nesse segundo momento. O que mais trouxe resultado positivo foi a ação dos moradores. Eles sentiram. Sabe quando você está deitado e toca o alarme do celular? Eles acordaram”, avaliou o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

Após 17 caminhões de lixo, operação Mosquito Zero começa no Aero Rancho
Secretário de saúde do município, José Mauro de Castro (Foto: Fernanda Palheta)

Titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro de Castro, destacou a queda das notificações de dengue em Campo Grande, em janeiro, entre 2020 e 2019. Em 2019, segundo o secretário, foram, aproximadamente, 3 mil casos neste período. Este ano, 1776. A doença é causada pelo mesmo vírus nos últimos dois anos, o tipo 2.

“Ainda não estamos em estado de epidemia, mas os números são crescentes”, disse, ao alertar que a vigilância com relação ao mosquito deve ser constante. “A quantidade de entulho recolhida é absurda, houve envolvimento e o objetivo da ação é eliminar focos de dengue”, comentou o secretário que lembrou sobre o início das ações de combate em novembro de 2019.

Sala de situação - Com a ameaça do mosquito, a Sesau criou uma sala de situação para enfrentamento às doenças do Aedes. Entre as justificativas, a secretaria cita a necessidade de aprimorar as informações disponíveis, determinar as medidas e estratégias e avaliar os casos notificados das três doenças transmitidas pelo mosquito.

O número de vítimas por dengue em Mato Grosso do Sul subiu para seis nesta semana, de acordo com boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Os dois últimos casos são de mulheres de 85 e 52 anos, moradoras de Pedro Gomes e Nova Andradina, respectivamente.