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Capital

Após deboche em julgamento, “Capetinha” é condenado a 25 anos de prisão

Éder de Barros Vieira, o “Mistério”, “Édão” ou “Deus da Guerra”, foi absolvido pelos crimes

Clayton Neves | 08/06/2022 18:38
"Capetinha" sorrindo durante julgamento na manhã de hoje. (Foto: Henrique Kawaminami)
"Capetinha" sorrindo durante julgamento na manhã de hoje. (Foto: Henrique Kawaminami)

Após julgamento que se arrastou pela manhã e tarde desta quarta-feira (8). Sidnei Jesus Rerostuk, de 29 anos, o “Capetinha”, foi condenado a 25 anos de prisão pela morte de Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho”, executado em 2019 após "sentença" do PCC. Durante o júri que o condenou, o réu negou o crime e até debochou da situação, dizendo frases como “meu passado é meu passado, o que importa é o presente” e “rebolar o queixo, bichão”.

No fim da tarde, o conselho de sentença acatou o que foi apontado pelo Ministério Público Estadual e decidiu condenar Sidnei por homicídio qualificado, organização criminosa e ocultação de cadáver. Ao todo, a pena estabelecida foi de 25 anos em regime fechado .

Além de Sidnei, Éder de Barros Vieira, de 39 anos, o “Mistério”, “Édão” ou “Deus da Guerra”, também foi julgado por participação no homicídio, no entanto, foi absolvido das acusações.

A investigação apurou que “Alemãozinho” foi julgado no “Tribunal do Crime” do PCC (Primeiro Comando da Capital) por estar vendendo droga da facção rival, o CV (Comando Vermelho), dizendo que seria de melhor qualidade. Foi decapitado e enterrado em uma fossa, em dezembro de 2019. Os restos mortais foram encontrados sete meses depois.

Três acusados do crime já foram a julgamento em abril de 2022. Rafael Aquino de Queiroz, de 36 anos, o “Enigma”, Adson Vitor da Silva Farias, de 22 anos, o “Ladrão de Almas”, e Eliezer Nunes Romero, de 21 anos, o “Maldade”, foram absolvidos do crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas foram condenados por integrar organização criminosa e cárcere privado.

Rafael Queiroz foi condenado a 5 anos de prisão e, os outros dois, a 4 anos e 6 meses de reclusão.

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