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Capital

Aposentada por invalidez ganharia R$ 1 mil para levar maconha ao TO

Rafael Ribeiro | 11/04/2017 11:10
Viviane tentava embarcar em um ônibus de viagem com 12 quilos de maconha (Foto: Rafael Ribeiro)
Viviane tentava embarcar em um ônibus de viagem com 12 quilos de maconha (Foto: Rafael Ribeiro)
No total, foram apreendidos 12 quilos de maconha de Viviane (Foto: Rafael Ribeiro)
No total, foram apreendidos 12 quilos de maconha de Viviane (Foto: Rafael Ribeiro)

Aposentada por invalidez, Viviane Cristina Chaves de Lima, 28 anos, foi presa em flagrante por policiais civis da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) na última sexta-feira (7) enquanto levava 12 kg de maconha em um ônibus rodoviário para Palmas (TO). Ela Alegou que receberia R$ 1 mil pelo serviço.

A prisão, anunciada na manhã desta terça-feira, ocorreu no anel viário do bairro Nova Lima, na BR-163, na saída de Campo Grande para Cuiabá (MT).

Segundo o delegado João Paulo Sartori, investigadores descobriram a droga através de denúncia anônima e fizeram a apreensão após operação conjunta com a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Presa em flagrante, Viviane disse aos policiais que receberia o valor acertado com os traficantes na capital de Tocantins. "Avaliamos que essa droga poderia render até o dobro desse valor por lá", disse Sartori. A acusada alegou que precisava do dinheiro e se disse arrependida pela participação no crime. Sem passagens anteriores pela polícia, Viviane afirmou desconhecer os patrões. Justificou apenas que a droga foi levada até sua casa de Uber.

Foi a primeira apreensão feita pela Denar no fim de semana. Na tarde desta segunda-feira (10), Ygor Toledo de Jesus, 18, conhecido como 'Quinto Elemento', foi preso em flagrante na sua casa, no bairro Santa Emília, com 42 porções de maconha, quase meio quilo, à venda. Além da droga, a polícia apreendeu nove munições de calibre ponto 38 na residência.

'Quinto Elemento', com passagens pelo mesmo crime quando adolescente, confessou que recebia R$ 600 para cada quilo que vendia de maconha. "A dificuldade de uma prisão dessas é grande, pois não se trata de um crime comum, um ponto de venda fixo de drogas, mas sim de um comércio restrito, entre amigos", disse Sartori.

Segundo ele, esse tipo de prisão é importante. "É um trabalho fundamental, de se prender os pequenos traficantes para que se possa chegar nos grandes, investigando e levantando as informações do caminho das drogas apreendidas", completou.

Dinheiro, munição, porções de droga foram apreendidos com o rapaz conhecido como Quinto Elemento (Foto: Rafael Ribeiro)
Dinheiro, munição, porções de droga foram apreendidos com o rapaz conhecido como Quinto Elemento (Foto: Rafael Ribeiro)
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