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Capital

Assassino é preso e arma usada para matar pedreiro apreendida

Crime aconteceu há dez dias, e segundo delegado foi motivado por dívida de drogas

Bruna Kaspary | 17/10/2017 12:40
Para delegado, criminoso confirmou que arma apreendida é a mesma usada no dia do assassinato. (Foto: Marina Pacheco)
Para delegado, criminoso confirmou que arma apreendida é a mesma usada no dia do assassinato. (Foto: Marina Pacheco)

Preso ao ser flagrado com uma motocicleta furtada, Odair Nascimento de Andrade, de 26 anos, confessou ter matado, na madrugada do último dia 07 de outubro, o pedreiro Reginaldo Rodrigues Carvalho, 27 anos. Andrade estava com uma motocicleta furtada e a arma usada no dia do crime.

Conforme o delegado responsável pelo caso, Weber Luciano de Medeiros, Andrade confessou o assassinato. "Ele diz que era porque estava sendo ameaçado, mas nós temos áudio dele falando para a ex-mulher da vítima que havia uma dívida de drogas".

Reginaldo e Andrade, na madrugada do dia do crime, estavam bebendo na rua junto com outros colegas quando foi feito o disparo. De acordo com vizinhos, Odair tinha acabado de sair do presídio e era conhecido no bairro por ser perigoso.

Ele tem uma extensa ficha criminal, que começa ainda quando adolescente. "Ele, quando menor, respondeu por um homicídio, depois, já maior de idade, outro, e mais três vezes por porte de arma, fora esse homicídio que ele cometeu agora".

Como Andrade afirma que a arma apreendida com ele é a mesma que foi usada no crime, serão feitos exames para comprovar o que foi dito. "Vamos pegar o projétil retirado da cabeça da vítima e comparar com uma amostra desse revolver, e assim confirmar se realmente é a mesma arma", conclui o delegado.

Odair, que desde o início das investigações foi apontado pela família de Reginaldo como principal suspeito do crime, irá responder pelo homicídio doloso, quando há a intenção de matar, por porte ilegal de arma e por furto. "Por mais que não tenha sido ele que tenha roubado a moto, se ele estava com o objeto irá responder no mínimo por receptação", afirma Weber.

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