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Capital

Com 4.511 casos de dengue, Campo Grande amplia atuação do fumacê

Aline dos Santos | 14/01/2013 12:29
Veículo com fumacê será ampliado de quatro para  dez. (Foto: Elverson Cardozo)
Veículo com fumacê será ampliado de quatro para dez. (Foto: Elverson Cardozo)

O número de fumacês, veículos que borrifam veneno, será ampliado em Campo Grande, onde a epidemia de dengue já chega a 4.511 casos notificados. Serão dez carros circulando pela cidade. Atualmente, são quatro veículos.

De acordo com o coordenador do programa Saúde em Educação, Victor Rocha Pires de Oliveira, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) vai fornecer três carros e equipamentos. Os outros três veículos são da prefeitura.

Os dados sobre a dengue foram contabilizados até sábado. No entanto, o coordenador explica que o total é maior, pois algumas unidades de saúde ainda não fecharam as informações. Também há casos em que as pessoas não procuram a rede pública, pois têm poucos sintomas.

Conforme Victor Oliveira, a epidemia é devido à circulação do tipo 4 da doença. “Toda a população é suscetível”, afirma. A dengue tem quatro tipos, possibilitando que uma mesma pessoa “pegue” a doença até quatro vezes.

No último dia 5, a prefeitura lançou mutirão contra a doença. Foram ampliados o horário de atendimento nos postos do Coronel Antonino, Coophavila, Vila Almeida, São Francisco, Tiradentes, Moreninhas, Dona Neta e Albino Coimbra. Segundo o coordenador, a medida foi para agilizar o atendimento aos doentes.

Já o mutirão consiste na intensificação das ações de campo. As equipes de saúde, com reforço de 90 trabalhadores da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), percorrem os bairros de Campo Grande. “Mais de 30 mil casas foram vistoriada”, relata Victor.

De 5 a 10 de janeiro, foram identificados 1.884 focos do mosquito transmissor da dengue, Aedes Aegypti. Os trabalhos contam como auxílio de caçambas de lixo, que fizeram 878 retiradas no período. Entulhos de grandes proporções dispensados em terrenos baldios são retirados com a ajuda de máquinas e caminhões. Em 2007, a epidemia chegou a 45 mil notificações em Campo Grande.

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