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Capital

Com contas no vermelho, prefeitura planeja pacote de corte de gastos

Intenção seria reduzir R$ 3 milhões em corte de gratificações a comissionados

Richelieu de Carlo | 23/04/2017 12:40
Marquinhos Trad vistoria trabalho de equipe de tapa-buraco, em rua do Centro. (Foto: Richelieu de Carlo)
Marquinhos Trad vistoria trabalho de equipe de tapa-buraco, em rua do Centro. (Foto: Richelieu de Carlo)

Com deficit de R$ 34 milhões nas contas de março, a Prefeitura de Campo Grande planeja, como primeira alternativa para aumentar a arrecadação, recuperar recursos de devedores ao município. Caso este objetivo não seja alcançado, a solução será cortar gastos na manutenção da máquina pública, que deve atingir gratificações de comissionados.

Essa é a intenção do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que falou que este ano não poderá contar com recursos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) arrecadados no primeiro bimestre, que geralmente sobram e dão um alívio financeiro pelos próximos meses.

“Geralmente conseguimos sobreviver com a arrecadação do IPTU, que faz com que tenhamos uma reserva até início de agosto. Como nós tivemos que usar para pagar salários, fornecedores e serviços imediatos e contínuos, hoje não temos mais esse dinheiro”, explicou Marquinhos, na manhã deste domingo (23).

Para tentar cobrir o rombo nas contas do município, o prefeito diz que pretende aumentar a arrecadação com o programa de recuperação de dívidas, que somam mais de R$ 2 bilhões, e a expectativa é de recuperar pelo menos R$ 70 milhões deste montante em um primeiro momento.

“Nós estamos buscando receber daqueles que devem a gente, e não aumentando impostos”, defende Marquinhos. Entretanto, a prefeitura tem um plano de contingência para caso o protesto de devedores não alcance o objetivo.

“Vamos emitir decreto com algumas reduções para ver o que a gente consegue economizar o máximo possível. Primeiro com custeio, reduzindo a folha de pagamento”, relata o prefeito. Entre as medidas está reduzir R$ 3 milhões no pagamento de comissionados, com corte de gratificações, mas sem que haja demissões.

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