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Capital

Com escolas e ônibus 100%, quase tudo já voltou à rotina em Campo Grande

Últimas medidas foram de volta às aulas e retorno de ônibus coletivos com lotação máxima

Marcos Rivany | 04/11/2020 17:27
Profissional de saúde aferindo temperatura de passageiro no Aeroporto de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami / Arquivo)
Profissional de saúde aferindo temperatura de passageiro no Aeroporto de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami / Arquivo)

Com quase oito meses "vivendo" o novo coronavírus, quase nada mais resta das medidas adotadas para combate à doença. Pouco também resta da estrutura extra montada na rede de saúde.

Os números considerados sob controle desde outubro, refletem no fim, uma a uma, das ações adotadas desde abril para evitar contaminações e o colapso na rede hospitalar em Campo Grande. Atualmente, só o que resta é o uso obrigatório de máscara dentro de ambientes fechados e as aulas remotas na rede municipal e estadual.

Veja o panorama hoje na Capital:

Leitos - Durante a pandemia e com o aumento dos números de casos em Campo Grande, a prefeitura da Capital instalou e alugou leitos para ampliar o atendimento contra a covid-19.

Até o mês de agosto, a prefeitura tinha mais que dobrado o número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Campo Grande. Muitos deles já foram desativados, outros destinados a pacientes não-covid. A Sesau informou que ainda há 39 leitos específicos a covid no Hospital Regional e 10 no Hospital do Pênfigo.

Blitz Covid - No dia 20 de julho, uma ação itinerante com teste rápido passou a funcionar na Capital. A Blitz Covid, um micro-ônibus com equipes de saúde, passou a circular e estacionar em bairros da Capital, para atender moradores com sintomas.

Depois de pouco mais de três meses, o veículo que antes percorria diariamente em busca de sintomáticos, passou a atender apenas nos fins de semana, segundo a assessoria da Sesau.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Barreiras sanitárias - Ontem (3), também chegou ao fim o esquema de barreira sanitária do aeroporto de Campo Grande, a última em funcionamento.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que a retirada da barreira sanitária do aeroporto foi por conta do baixo número de pessoas que tiveram a temperatura elevada constatada pelos termômetros. Outra justificativa é o aumento do número de passageiros, que faz com que a barreira acabe aumentando a aglomeração de pessoas esperando pela triagem.

Nas rodovias de entrada da Capital também houve barreiras sanitárias até julho. Nos pontos instalados, havia aferição de temperatura de quem chegava na cidade e higienização dos veículos. Para as pessoas que tivessem sintomas, também poderia ser feito o teste rápido.

Polo de Atendimento Ayrton Senna foi encerrado no dia 30 de setembro. (Foto: Kísie Ainoã / Arquivo)
Polo de Atendimento Ayrton Senna foi encerrado no dia 30 de setembro. (Foto: Kísie Ainoã / Arquivo)

Testagem - O polo de triagem da covid-19 no Parque Ayrton Senna foi uma das medidas iniciais adotadas pela prefeitura, quando surgiram os primeiros casos. Com a curva sob controle, foi um dos primeiros pontos desativados.

Atualmente ainda estão ativados os testes drive thru no Corpo de Bombeiros da Rua 14 de Julho, no centro de Campo Grande, e na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho.

Equipes de saúde em barreira sanitária na saída para São Paulo. (Foto: Henrique Kawaminami / Arquivo)
Equipes de saúde em barreira sanitária na saída para São Paulo. (Foto: Henrique Kawaminami / Arquivo)

Escolas - A "volta às aulas" é uma delas, por exemplo. Hoje (4), alunos do ensino fundamental de 18 escolas particulares já voltaram para as salas. Ensino infantil e Médio também já havia sido autorizados.

Na próxima segunda, dia 9, outra leva de instituições deve reabrir para as aulas presenciais. Os pais, no entanto, tem a opção de continuar deixando os filhos em casa, em aulas remotas.

Transporte coletivo - A primeiro momento, em março, cartões de passes foram bloqueados. Dias depois, foi proibida a circulação dos ônibus coletivos. De tempos em tempos, a porcentagem de passageiros aumentou, consequentemente, o número de ônibus circulando nas ruas da capital.

Nesta quarta-feira, a prefeitura derrubou o decreto de abril, que permitia a circulação dos veículos coletivos apenas para trabalhadores de serviços essenciais e depois com limitação. A partir de hoje (04), a lotação total do ônibus está liberada e a integração entre terminais volta a funcionar 100%.

Ônibus coletivos autorizados a circular com lotação total. (Foto: Marcos Maluf / Arquivo)
Ônibus coletivos autorizados a circular com lotação total. (Foto: Marcos Maluf / Arquivo)

Toque de recolher - O primeiro decreto que determinava o toque de recolher na Capital foi em 21 de março. O horário determinado pelo executivo municipal foi das 22h às 05h do dia seguinte.

No “aperta e solta”, o recolhimento chegou a ser às 20h e de lá pra cá veio deixando de existir de hora em hora. No último decreto, do dia 15 de outubro, o toque de recolher chegou ao fim.


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