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Capital

Concluídos há quatro meses, nove quiosques seguem fechados na Orla

Helton Verão | 11/04/2013 08:59
As chaves já foram entregues aos contemplados que ainda não podem abrir as portas (Foto: João Garrigó)
As chaves já foram entregues aos contemplados que ainda não podem abrir as portas (Foto: João Garrigó)

Os nove quiosques continuam fechados na Orla Ferroviária. Eles ficaram prontos em novembro e deveriam ser inaugurados no dia 20 de dezembro do ano passado, mas continuam fechados em decorrência da burocracia do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano). Moradores cobram a abertura dos trailers, que poderiam trazer movimento ao novo espaço e espantar viciados e marginais durante à noite. 

A Prefeitura selecionou os comerciantes que vão vender produtos alimentícios nos quiosques, mas vem postergando a ativação desde dezembro do ano passado. Nova data deve ser definida nesta quinta-feira, quando os contemplados participam de nova reunião no Planurb. 

“Tinha que estar aberto, foi dinheiro gasto. Com certeza o povo vai parar mais, vai sair de casa para vir aqui, o que não acontece hoje. Vai ser bom tanto para os jovens quanto para os idosos”, comenta o gari Cícero de Souza, de 34 anos.

Natural de Maceió, ele está há poucos meses na Capital. Cícero avalia que a Orla Ferroviária pode se igualar aos outros pontos turísticos da cidade, como a Orla Morena e a Feira Central.

Aurélio e a família cruzam a Orla Ferroviária apenas para "cortar caminho" (Foto: João Garrigó)
Aurélio e a família cruzam a Orla Ferroviária apenas para "cortar caminho" (Foto: João Garrigó)
Dayane promete passeios mais demorados quando as lanchonetes abrirem (Foto: João Garrigó)
Dayane promete passeios mais demorados quando as lanchonetes abrirem (Foto: João Garrigó)

A família do aposentado Aurélio Alcantra, de 57 anos, crê que com a abertura dos quiosques, eles podem planejar mais passeios à noite e domingo pela mnhã no local. “Está faltando abrir logo. Estamos apenas passando por aqui, faria famílias como a nossa sair mais vezes de casa decididos a parar aqui”, comenta Aurélio.

O aposentado confia que com a abertura do comércio na Orla, a segurança irá aumentar e o vandalismo diminuir. “As pichações e a danificação nas luminárias não vão mais acontecer”, ressalta.

“Passar por esse lugar sem nada, sem comércio e com pouca movimentação de pessoas, porque passar aqui?”, essa foi a reação da jovem Dayane Thais Andrade, de 17 anos. A adolescente promete planejar passeios para um suco gelado assim que abrir as lanchonetes.

Uma das contempladas com os quiosques, Alvira Apel Soares de Melo, de 47 anos, conta que já recebeu as chaves, mas que ainda espera alguns ajustes do Planurb para poder abrir. “Estou aproveitando para fazer cursos como de manipulação e atendimento ao público. Trabalho com doces na Feira Central, mas com salgados será uma novidade pra mim”, revela Alvira.

A comerciante conta que foi convocada para uma reunião hoje, na sede da Planurb, quando espera enfim, uma data definitiva para abrir seu esteabelecimento.

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