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Capital

Departamento Nacional irá acompanhar caso de agente que matou jovem em show

Guilherme Henri e Luana Rodrigues | 25/09/2017 20:53
Arma de agente apreendida pela polícia. (Foto: Guilherme Henri)
Arma de agente apreendida pela polícia. (Foto: Guilherme Henri)

O Depen (Departamento Penitenciário Nacional) afirma que irá acompanhar o caso do agente penitenciário federal Joseilton de Souza Cardoso, 34 anos, matou com tiro no peito Adílson Silva Ferreira dos Santos, 23 anos.

O caso aconteceu na madrugada de domingo (24), supostamente após uma briga na fila do banheiro durante um show no Shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande. O agente está preso no Centro de Triagem Anísio Lima, no Complexo Penal de Campo Grande, Jardim Noroeste.

Por meio de nota, o departamento ainda destacou que todas as medidas cabíveis serão tomadas, no entanto, as ações devem ser ocorrer na finalização do inquérito já instaurado pela Polícia Civil da Capital.

Hoje (25) pela manhã, o juiz José Eduardo Neder Meneguelli converteu em preventiva a prisão em flagrante do servidor. Apesar do réu não ter antecedentes criminais, e contar com residência e trabalho fixo, o magistrado considerou a manutenção da prisão importante, principalmente, para manter a ordem pública.

A defesa do agente já entrou com pedido de liberdade provisória.

Corpo de jovem atingido com tiro a queima roupa no local do crime, na madrugada deste domingo (Foto: Direto das Ruas)
Corpo de jovem atingido com tiro a queima roupa no local do crime, na madrugada deste domingo (Foto: Direto das Ruas)

Tiro - O crime aconteceu no camarote do show de Henrique e Juliano. Joseilton foi preso em flagrante logo depois do crime e disse que agiu em legítima defesa. A pistola ponto 40 usada por ele foi apreendida.

A família da vítima e os amigos do agente dão versões bem diferentes sobre o caso. No entanto, o motivo do desentendimento não foi revelado e os detalhes sobre o que teria causado a briga vai ficar a cargo da investigação, diz o delegado. “Houve luta entre os dois. Na sequência, o agente, que havia ido comemorar o aniversário, sacou e atirou”.

O delegado que atendeu o caso conta que o agente justificou o disparo como "ato de memória muscular", uma reação automática devido aos treinamentos realizados na academia para reprimir agressões. “Ele está muito abalado e chorou bastante durante depoimento”, diz Reginaldo Salomão.

O agente penitenciário contou à polícia, que a intenção era deixar a arma no carro, mas como não conseguiu vaga de estacionamento dentro do shopping, teve que entrar com a pistola no show.

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