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Capital

Dois são condenados por matar e atear fogo em engenheiro-agrônomo

Crime aconteceu em julho de 2017 e acusados foram condenados em regimes aberto e semiaberto neste mês

Ana Paula Chuva | 22/11/2022 10:45
Dois são condenados por matar e atear fogo em engenheiro-agrônomo
Engenheiro-agrônomo foi encontrado carbonizado dentro do carro. (Foto: Reprodução | Facebook)

Ruy Gerson Brandini, 62 anos, e José Roberto da Luz Fabrício, 45, foram condenados pela morte do engenheiro-agrônomo Sebastião Mauro Fenerich, 69. O crime aconteceu no dia 10 de julho de 2017, quando a vítima foi assassinada com golpe no rosto e em seguida foi queimada junto com um veículo HB20. O corpo e o carro foram encontrados no Jardim Seminário, em Campo Grande.

Os dois homens foram julgados no dia 17 de novembro deste ano, a sentença é assinada pela juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande. Ruy foi condenado a cinco ano e dez meses de prisão no regime semiaberto e mais um ano e seis no aberto, pelos crimes de lesão corporal seguida de morte, dano qualificado e ocultação de cadáver.

Já José Roberto, que ajudou a queimar o carro e esconder o corpo, teve duas condenações de um ano e seis meses de prisão cada, ambas em regime aberto pelos crimes de ocultação de cadáver e dano qualificado. A sentença foi publicada neste terça-feira (22).

Dois são condenados por matar e atear fogo em engenheiro-agrônomo
Local onde corpo foi encontrado carbonizado em porta-malas de carro (Foto: Arquivo | Campo Grande News)

Crime – Conforme a denúncia, Ruy e a vítima teriam ido cobrar uma dívida quando começaram a discutir no Bairro Cidade Jardim. O homem, conhecido como Gaúcho, afirmou que Sebastião teria dito que mataria ele e a mulher e em seguida lhe deu um murro. Ele então achou que o engenheiro sacaria uma arma e por isso deu um golpe no rosto do homem que caiu e bateu a cabeça.

O acusado então colocou o engenheiro dentro do carro, ainda vivo, e começou a andar pela cidade, até que ligou para José Roberto pedindo para que levasse um galão de gasolina até ele. Depois foram até uma estrada de chão no Jardim Seminário e colocaram a vítima no porta-malas do carro ateando fogo em seguida.

Ruy acabou se entregando à polícia no dia 2 de agosto daquele ano e confessou o crime. Na ocasião ele disse que era amigo da vítima e que, após a discussão, usou cinco litros de gasolina para atear fogo no corpo do engenheiro.

Testemunha de 65 anos contou que viu quando dois homens, um deles em uma caminhonete, desceram dos veículos e atearam fogo no Hyundai HB20. Na casa de Fenerich, além dos cheques de terceiros, os peritos colheram impressões digitais e encontraram duas armas. O imóvel estava revirado.

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