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Capital

Durante operação, membro do PCC engole droga, passa mal e vai preso

Na 8ª edição, operação que faz varredura em área de dependentes químicos mobilizou 60 policiais

Izabela Sanchez e Clayton Neves | 22/11/2019 10:48
Policial olha situação onde "vivem" dependentes enquanto os revistados olham o policial (Foto: Marcos Maluf)
Policial olha situação onde "vivem" dependentes enquanto os revistados olham o policial (Foto: Marcos Maluf)

Oitava edição da operação Laburu – alusão ao nome do edifício que já abrigou o Terminal Rodoviário de Campo Grande – 60 policias militares do 1º Batalhão realizaram nova varredura em região “sensível” da cidade, onde concentram-se os dependentes químicos.

Durante a operação, ainda em curso, os policiais apreenderam homem de 29 anos, que a polícia diz ser membro da facção PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele estava alojado em hotel na Rua Dom Aquino. Conhecido como “nego”, responde por duplo homicídio ocorrido em Rio Brilhante, a 163 km de Campo Grande, crime pelo qual ficou preso em regime fechado durante de 10 anos e, agora, responde com liberdade condicional.

Junto com ele a polícia encontrou capinhas de celular, aparelho celular e materiais que os policiais acreditam ser tanto produto de furto quanto materiais para arrombar locais e levar os produtos.

Um dos 5 detidos durante a operação (Foto: Marcos Maluf)
Um dos 5 detidos durante a operação (Foto: Marcos Maluf)

A polícia demorou a conseguir entrar no quarto onde ele estava e quando entrou, encontrou o homem passando mal, com sinais de ter ingerido cocaína. Ele negou e foi levado para a 1ª DP (Delegacia de Polícia). Ele estava alojado em hotel que já foi alvo de varredura, Chaparro, que foi autuado pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) por irregularidades.

Ele disse, à polícia, que os materiais fazem parte do trabalho como servente de pedreiro. De modo geral, até agora, a PM apreendeu 5 pessoas, 1 fugiu, 3 portavam drogas para consumo e 1 foi detido por receptação. Foram abordadas 105 pessoas e 30 veículos abordados.

Durante a operação, a polícia percorre a região da antiga rodoviária, orla ferroviária, além de fazer revistas em hotéis. Um dos apreendidos deu nome que a polícia acredita ser falso. Ele tem 20 anos, foi apreendido com pasta base e um celular e tentou fugir dos policiais.

Em primeiro plano, "cachimbo" utilizado para consumo de crac e, em segundo, dependentes químicos sendo revistados (Foto: Marcos Maluf)
Em primeiro plano, "cachimbo" utilizado para consumo de crac e, em segundo, dependentes químicos sendo revistados (Foto: Marcos Maluf)
Alicates representaram maior parte de materiais apreendidos com dependentes (Foto: Marcos Maluf)
Alicates representaram maior parte de materiais apreendidos com dependentes (Foto: Marcos Maluf)

Outra mulher apreendida, se debateu ao ser levada. Ela estava com materiais que a polícia diz ser utilizados para furto e material - um tipo de cachimbo - utilizado para consumo de crack.

O conselho de segurança da área central, que acompanha à operação, doou uma cadeira de rodas para um dependente químico cadeirante que não tem as duas pernas por ter sido atropelado em 2012. Jonas dos Santos, 42, vive em situação de rua há 5 anos, conforme relatou.

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