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Capital

Em uma hora dois acidentes no cruzamento entre as ruas Abrão Júlio Rahe e Ceará

Paula Maciulevicius e Ana Paula Carvalho | 12/05/2011 20:12

Moradores dizem ter se acostumado com barulho de batidas no local

Condutor tentou desviar de carro que freou bruscamente, acerta motocicleta e para em cima de calçada. (Foto: João Garrigó)
Condutor tentou desviar de carro que freou bruscamente, acerta motocicleta e para em cima de calçada. (Foto: João Garrigó)

Com uma hora de diferença, dois acidentes aconteceram no final da tarde de hoje, entre as ruas Abrão Júlio Rahe e Ceará. Segundo a vizinhança, batidas já viraram rotina e enquanto não colocarem semáforo, os acidentes vão continuar.

No primeiro deles, Jocemiro Firmino Bispo, 24 anos e Gleidson Tiago Lisboa, 23 anos, pilotavam cada um, uma moto YBR. Eles vinham no sentido centro – bairro, pela rua Ceará, quando no cruzamento com a Abrão Júlio Rahe, foram atingido por uma S10 prata, conduzida por Antonieta Lonardoni.

Antonieta disse aos policiais que esperou para cruzar a Ceará, mas que não viu que as duas motocicletas vinham e o choque aconteceu. As motos colidiram com a caminhonete.

No intervalo de uma hora, um novo acidente entre motocicleta e carro. Hilton Luiz Monteiro Junior, 28 anos e Ennaioly Cardoso Souza, 23 anos, estavam em uma motocicleta Dafra, subindo pela rua Ceará, sentido centro – bairro, na mesma direção, seguia o motorista Eduardo Lara, 18 anos, conduzindo um Tipo.

Acidentes no cruzamento já viraram "rotina" para moradores. (Foto: João Garrigó)
Acidentes no cruzamento já viraram "rotina" para moradores. (Foto: João Garrigó)

Segundo Eduardo, no cruzamento uma caminhonete que vinha pela rua Ceará, parou bruscamente para virar e ele não teve tempo de frear, desviou o carro para a esquerda, acertando a moto até subir na calçada.

Jocemiro Firmino Bispo e Gleidson Tiago Lisboa foram encaminhados para a Santa Casa. Jocemiro foi levado em estado grave na santa casa e durante o atendimento feito pelo Corpo de Bombeiros, estava inconsciente. Gleidson teve escoriações pelo corpo e pode ter fraturado a clavícula.

Os envolvidos no acidente que estavam na motocicleta tiveram escoriações leves.

Rotina – Segundo a vizinhança, os acidentes no local já são característicos do dia-a-dia e enquanto não sinalizarem a região, as batidas serão frequentes. Para o morador Alencar Dario, 66 anos e o filho Alencar Dario Junior, 31 anos, a reivindicação é para que no local, seja colocado semáforo.

De acordo com eles, se não acontecessem acidentes todos os dias, são “sustos”. Eles afirmam ainda que os vizinhos nem saem de casa mais quando escutam o barulho da batida, porque já de acostumaram.

“Esses dias eu estava tomando banho, quando escutei um barulho de batida. Levei o maior susto”, conta Alencar Júnior.

A vizinhança diz que a solução seria além do semáforo, transformar a rua Abrão Júlio Rahe, em mão única. “Precisa colocar muretas centrais, como canteiro, semáforo e transformar a rua em mão única. Porque só o semáforo não vai adiantar”, conta Alex Silva, 32 anos.

O superintendente de uma farmácia próxima ao local conta que chegou a colocar a câmera que faz o circuito interno do comércio virada para a esquina, por conta dos constantes acidentes.

“É uma vergonha isso aqui. Só hoje foram três, um de manhã e os dois agora. Todos já pediram providências e enquanto não forem tomadas, os acidentes vão continuar”, declarou Wilson Singer, 54 anos, proprietário de uma auto-escola na região.

Tanto policiais de trânsito, como bombeiros afirmam que o número de ocorrências no local é grande e sempre na mesma esquina.

O morador Hugo Prado, 19 anos, conta que além da falta de sinalização a imprudência também gera acidentes. “É comum cortarem caminho aqui, virando e passando por cima da calçada da farmácia. Acho que o condutor do carro tentou fazer isso”, finaliza.

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