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Capital

Energisa tem a tarifa mais barata do Centro-Oeste, diz assessor da Aneel

Representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica participam de painel que discute a composição tarifária da energia em Mato Grosso do Sul

Izabela Sanchez e Tatiana Marin | 14/03/2019 12:30
Assessor da Aneel explica a composição tarifária durante o evento em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Assessor da Aneel explica a composição tarifária durante o evento em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

Sul, a Energisa. Com o volume de reclamações e discussões sobre o aumento das contas de energia entre janeiro e fevereiro, instituições como a Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul) pediram explicações à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Representantes da Agência participam de um painel na Escola Senai da Construção, em Campo Grande, onde explicam as composições da tarifa de energia e prestam informações sobre a Energisa. Durante explicação no painel, Thiago Magalhães, assessor da diretoria geral da Aneel afirmou que a concessionária tem a 37ª tarifa mais barata do Brasil e a mais barata da região Centro-Oeste.

São 1 milhão de consumidores em todo o estado e a receita da Energisa é de R$ 2,4 bilhão ao ano. A tarifa da concessionária vai passar por reajuste em abril. A revisão para a tarifa da Energisa ocorre a cada cinco anos e leva em consideração o custo de manutenção operacional e os investimentos que a concessionária realiza. Thiago declarou que a Energisa tem boa produtividade e que investiu R$ 1,3 bilhão em Mato Grosso do Sul entre 2013 e 2018.

Conforme o assessor da Aneel, um dos fatores que contribuíram para o aumento nas contas é a realidade de consumo no estado. Mato Grosso do Sul tem uma quantidade pequena de consumidores por rede e o rateio entre a população, dessa forma, fica mais caro.

Mato Grosso do Sul ocupa a 5ª posição de consumidores por quilômetro de rede, apenas 10 consumidores a cada quilômetro. Ainda assim, segundo o assessor, essa realidade é “balanceada” pelo custo média elevado no estado, de 184 kWh (Quilowatt-hora).

Outra questão é a realidade brasileira. Thiago disse que o acionamento das usinas termoelétricas para gerar energia, em períodos em que as hidrelétricas não alcançam a quantidade necessária, faz com que a conta aumente. As altas temperaturas desse período também contribuem, explicou. Isso porque, ainda que não ocorra aumento na tarifa, ocorre o aumento do consumo.

Aos participantes do evento, o assessor explicou que a tarifa é composta pela geração da energia, transmissão e distribuição e chega aos consumidores, ainda, composta por encargos setoriais e tributos.

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