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Capital

Erosão toma conta de rua que "vira rio quando chove" no Jardim Noroeste

Natalia Yahn | 11/03/2016 13:40
Pode não parecer, mas a Rua Martins de Sá fica na área urbana de Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)
Pode não parecer, mas a Rua Martins de Sá fica na área urbana de Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)

No Bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, a Rua Martins de Sá, foi tomada por uma enorme erosão. A cada chuva a cratera aumenta e agora um novo problema preocupa alguns moradores, o lixo jogado dentro do buraco. Desde aparelhos de televisão até restos de comida, é possível encontrar de tudo um pouco no local que já atinge aproximadamente cinco quadras.

Mas a erosão também está em outras vias, no cruzamento das ruas Ataúlfo Paiva e Pinhal o buraco formado se encontra três quadras depois com o da Rua Martins de Sá e segue em direção a Chácara dos Poderes, tomando conta das vias.

"Vira um rio isso aqui, com correnteza forte e tudo", afirma Renato Rodrigues dos Santos, 67 anos, que mora na Rua Custódio de Melo há dois anos. A cretera que estava, até o início de fevereiro apenas na esquina da Rua Martins de Sá, agora começa a invadir a via e chega próximo a casa dele. "Estou com medo, pode chegar aqui e acabar com tudo".

O vizinho dele, Antônio Carlos da Conceição, 59 anos, também mora no local, em frente a cratera. "Eu morava bem na esquina, mudei para fazer negócio com o vizinho. E agora o muro da onde eu morava pode até cair", disse.

Em ângulos diferentes, a mesma rua. (Foto: Fernando Antunes)
Em ângulos diferentes, a mesma rua. (Foto: Fernando Antunes)

Dentro do buraco formado pela erosão é possível ver também pedras, telhas, tijolos, restos de cimento, além de outras coisas, como móveis. "Estão jogando lixo dentro do buraco", afirmou Santos.

O aposentado Humberto da Silva, 65 anos, mora na Rua EW1, paralela a Rua Martins de Sá – onde começa o “rio” –, e confirma a preocupação em transitar no local. “Eu moro aqui desde 1984 e nunca via a rua deste jeito. Além da erosão, o mato tem lugares que o mato fechou totalmente a rua, não tem como passar”, afirmou.

A Prefeitura Municipal foi procurada para informar sobre a recuperação do local, além dos valores da obra e o prazo para execução do trabalho. Porém informou apenas que a “solicitação foi encaminhada para Secretaria de Obras (Seintrha – Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) para verificar a situação do local e por na programação de serviços.”

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