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Capital

Exonerados acionam Justiça por verbas rescisórias

Ricardo Campos Jr. | 23/10/2015 20:45

Ex-servidores municipais exonerados pelo prefeito Alcides Bernal (PP) entraram com ação na Justiça pedindo que ele pague as verbas rescisórias oriundas da suspensão dos contratos. Os 37 trabalhadores, nomeados por Gilmar Olarte (PP), reivindicam adicional de férias e 13º proporcional. Entre eles estão o ex-secretário de Segurança Pública Valério Azambuja e o ex-comandante da Guarda Municipal Lourenço Gaidarji.

O grupo é representado pelo advogado do ex-prefeito, Jail Azambuja. Eles questionam a decisão do chefe do Executivo, afirmando que ela foi realizada em ato “vingativo e por interesse puramente particular”, tendo em vista que ele e o antecessor são inimigos políticos. Além disso, novos comissionados foram nomeados dias depois.

Conforme o processo, os exonerados sustentam que “o servidor não pode ser prejudicado pela inépcia administrativa do atual gestor, que já entrou repetindo alguns atos que levaram à sua cassação: má gestão”, pontua.

Além disso, o cancelamento dos contratos, na visão dos ex-servidores, foi realizada às cegas, tendo em vista que Bernal havia retornado há pouco tempo e não tinha conhecimento total das finanças do município, tanto que chegou a assinar um balanço com as contas de agosto que apontava um superávit primário de R$ 107,8 milhões e com R$ 422,5 milhões disponíveis em caixa, conforme publicação no Diário Oficial.

Tendo em vista que os valores devidos pelo município deverão ser pagos com correções monetárias, o atraso pode se tornar prejuízo aos cofres públicos, conforme sustenta o advogado dos trabalhadores. “Se o valor a ser pago ao servidor é de ‘X’, com esta conduta, a conta será de X + X”.

O Campo Grande News tentou entrar em contato com Bernal pelo celular e via assessoria de imprensa, mas nenhum dos dois foram encontrados para comentar o processo.

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