Feirona passará por reforma para se integrar à Esplanda Ferroviária
Prefeitura conseguiu aval do Iphan para tocar projeto; rotunda em ruínas também será revitalizada
A feira central de Campo Grande passará por reforma que garantirá a integração do espaço com a Esplanada Ferroviária. A ideia inicial foi apresentada nesta terça-feira (20) e obteve aval do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para tocar o projeto para frente.
Esta foi uma das conquistas da Prefeitura de Campo Grande em Brasília, conforme a assessoria de imprensa. Nesta tarde, o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a secretária de Cultura e Turismo, Nilde Brun, e a presidente da Afecetur ( Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande), Alvira Appel, reuniram-se com a presidente do Iphan, Kátia Bogea.
“Todo complexo ferroviário hoje está esquecido e vai se somar a este projeto inovador. Vamos transformar estes espaços em uma grande área para eventos, cultura e entretenimento para o campo-grandense”, declarou o prefeito ao final da reunião, via assessoria.
Feira – Para reformar a feirona, prefeitura e a associação dos feirantes tentarão recursos da Lei Rouanet e também privados. O projeto arquitetônico e de engenharia ainda está sendo elaborado e por isso, segundo Alvira, ainda não há estimativa do quando a obra custaria.
“Nós dependíamos desta autorização do Iphan. Eles aceitaram o projeto e já conseguiram agendar pra gente uma reunião no Ministério da Cultura”, afirmou Nilde Brum. O aval é necessário porque a Vila dos Ferroviários, Esplanada e entorno são espaços tombados como patrimônio histórico e cultural.
Rotunda - A rotunda, local onde era feito o giro das locomotivas e dos vagões que entravam para recuperação na oficina, também será reformado para se transformar em espaço cultural integrado à feirona.
Orçado em R$ 25 milhões, o projeto de restauração também foi apresentado ao Iphan.
Nilde e o prefeito aproveitaram a agenda para pedir que o Iphan ajude a viabilizar recursos do Ministério do Turismo para as obras. “Também recebemos resposta positiva e a rotunda já está no orçamento do Iphan para a elaboração do projeto arquitetônico”, afirmou o prefeito.
Patrimônio – O espaço do Complexo da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Campo Grande foi tombado pelo Iphan em 2009. A área tem 22,3 hectares e 135 edifícios de alvenaria e madeira e ainda mantém parte dos trilhos que não foram retirados do trecho urbano.
