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Capital

Fotógrafo é preso em operação após receber resgate de sequestro

Rapaz de 26 anos negou participação no crime que aconteceu em outubro de 2023

Por Ana Paula Chuva | 07/08/2025 11:09
Fotógrafo é preso em operação após receber resgate de sequestro
Viatura da Garras durante cumprimento do mandado nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)

Bruno dos Santos Silva, 26 anos, foi preso em operação deflagrada pela DAS (Delegacia Antissequestro de São Paulo), com apoio da polícia de Mato Grosso do Sul, que investiga um caso de cárcere e extorsão ocorrido em 16 de outubro do ano passado. O fotógrafo campo-grandense, que estava com mandado de prisão em aberto, teria recebido R$ 10 mil dos criminosos responsáveis pelo crime que não teve detalhes divulgados

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Um fotógrafo de 26 anos, residente em Campo Grande, foi detido pela Delegacia Antissequestro de São Paulo por suspeita de envolvimento em caso de extorsão mediante sequestro. O suspeito recebeu R$ 10 mil em sua conta bancária, valor que seria destinado ao resgate de uma vítima. Em depoimento, o fotógrafo negou participação no crime, alegando que a transferência foi solicitada por um ex-sócio para encobrir uma venda de veículo. A prisão temporária foi efetuada pela Garras, e a operação também resultou em outros três mandados de prisão cumpridos em cidades paulistas.

A ordem judicial, expedida pela 3ª Vara Criminal de Osasco-SP, foi cumprida por equipe da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) na manhã desta quinta-feira (7), na Capital. Bruno foi encontrado no Bairro Nova Campo Grande e levado para a sede da especializada.

Em depoimento ao delegado Roberto Oliveira Guimarães, ele negou envolvimento no crime, mas admitiu que já teve conta no banco para onde o valor foi enviado. Porém, não se lembrava da transferência de R$ 10 mil em nome de Rodrigo Almeida Orlando, pessoa com quem ele nunca teve contato, segundo o relato.

O fotógrafo alegou que, em 2022, foi procurado por Leonardo Teves Orlando, antigo sócio, pedindo para que ele recebesse o valor em sua conta bancária referente à venda de um veículo porque seu tio, de nome Rodrigo, não poderia saber da transação. Os 10 mil reais foram transferidos via Pix e depois encaminhados para a conta do colega.

Questionado sobre a extorsão e o sequestro, ele voltou a negar envolvimento e conhecimento do crime. Ele teve a ordem de prisão temporária cumprida. Ainda na ação, outros três mandados de prisão e de busca foram cumpridos em 3 cidades de São Paulo. A polícia apurou que os 10 mil reais foram pagos para resgate da vítima. Os detalhes do caso não foram divulgados.

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