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Capital

Jornalista que matou Rogerinho tem pena reduzida e pode ir para o semiaberto

Aline dos Santos | 26/07/2012 12:19

A pena foi reduzida em dois anos por decisão do TJ/MS

Agnaldo foi a júri popular em novembro do ano passado. (Foto: João Garrigó)
Agnaldo foi a júri popular em novembro do ano passado. (Foto: João Garrigó)

A pena do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, condenado pela morte do menino Rogerinho numa briga de trânsito, foi reduzida de 14 anos, cinco meses e nove dias para 12 anos e oito meses. Desta forma, ele pode ir para o regime semiaberto ainda neste ano.

A redução, obtida na 2ª Câmara Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), foi um pedido da defesa. De acordo com o advogado Valdir Custódio, o juiz aplicou a pena considerando a culpabilidade e as consequências do crime eram graves. Porém, na apelação criminal, o tribunal avaliou que os dois itens estavam dentro do critério da normalidade do tipo penal.

Com a condenação por 14 anos, a previsão da defesa era que o preso progredisse de regime em setembro. Agora, o advogado aguarda a publicação da decisão do TJ para que Agnaldo possa ir para o semiaberto de forma mais rápida, condizente com a nova punição.

A defesa ainda busca na Justiça que seja retirada a condenação por porte de arma, que pode reduzir a pena para dez anos e oito meses. O jornalista foi a júri popular em 29 de novembro de 2011, dois anos depois do crime. A briga de trânsito que resultou na morte de Rogério Pedra Neto ocorreu na manhã o dia 18 de novembro de 2009, em Campo Grande.

Durante a discussão com o tio do menino, Aldemir Pedra Neto, o jornalista efetuou quatro disparos, atingindo João Alfredo Pedra (avô de Rogerinho) e o menino, que foi baleado no pescoço, não resistiu ao ferimento. A família estava em uma caminhonete L-200 e o jornalista em um Fox.

Depois do crime, o jornalista chegou a ficar 80 dias preso. Em seguida, teve nova prisão decretada, sob a alegação de que forjou uma separação. Mesmo sem ter sido preso, Agnaldo obteve habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Em setembro de 2010, o jornalista foi preso porque não foi encontrado no endereço informado à Justiça.

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