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Capital

Ministério garante repasse e obras de revitalização do Anhanduí continuam

Prefeito havia alertado que, sem repasse de Brasília, empreendimento corria o risco de ser paralisado

Humberto Marques | 03/07/2019 18:40
Sisep aponta que 60% das obras no Rio Anhanduí já foram executadas. (Foto: PMCG/Divulgação)
Sisep aponta que 60% das obras no Rio Anhanduí já foram executadas. (Foto: PMCG/Divulgação)

A Prefeitura de Campo Grande confirmou nesta quarta-feira (3) a continuidade das obras de revitalização do Rio Anhanduí, ao longo da Avenida Ernesto Geisel. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) obteve junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, em Brasília, a garantia de que, até o final de julho, serão depositados recursos para bancar o empreendimento, que já tem 60% do trabalho executado.

As obras, que incluem desde a estabilização das margens do rio –por meio de placas de concreto e gabião– à recuperação do pavimento da avenida, com urbanização e implantação de ciclovias entre as Ruas Santa Adélia e do Aquário, corriam risco de ser paralisada por conta de atrasos nos repasses.

Segundo Marquinhos, faltavam R$ 4,5 milhões a serem repassados às empreiteiras, referentes a serviços já realizados e apontados nas medições encaminhadas à Caixa Econômica Federal.

Do empreendimento, a margem direita (na pista sentido centro-bairro) já foi revestida com paredões de gabião com até 9 metros de altura e placas de concreto. Do lado esquerdo (sentido bairro-centro), o serviço é considerado mais delicado por conta dos emissários de esgoto. A empreiteira responsável pelo trecho iniciou a construção de parede de concreto armado com quase 2 metros de altura ladeando o traçado da ciclovia –que será isolado da avenida por guard-rail que ficará na margem esquerda até a Rua da Abolição e, dali, seguirá à direita.

Balanço – Engenheiros da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) preveem, que o trecho interditado da pista centro-bairro será aberto ainda neste ano. Já a conclusão do lote 2, com 850 metros, ficará para setembro de 2020.

Nos lotes 2 e 3 –entre as Ruas da Abolição e do Aquário–, a prefeitura contabiliza que, dos mais de 12 mil metros cúbicos de gabião, 5,3 mil já foram instalados na margem direita. No primeiro destes, foram 2.723 metros cúbicos na margem direita, faltando 6,1 mil no lado oposto. Já para o lote 3, o lado direito teve todo o gabião instalado, totalizando 2,6 mil metros cúbicos, faltando os 5,8 mil na margem esquerda.

Também foram previstos 4,49 mil metros de manta geotêxtil –material de poliéster instalado atrás do gabião para reforçar a proteção das margens contra erosões–, a serem usadas para revestir os barrancos. Do total, mais de 4 mil já foram instalados. E, dos 20,9 mil metros de muro de contenção em concreto armado, mais de 8 mil já foram construídos.

Ao menos parte das obras deve ser entregue em agosto, durante as comemorações dos 120 anos de Campo Grande. O empreendimento foi orçado em R$ 49 milhões, com as obras sendo deflagradas em abril de 2018 –dentro de conjunto de ações para melhorias em drenagem e trânsito para os bairros Marcos Roberto, Jockey Clube, Jardim Nhanhá, Jardim Paulista, Vila Progresso, Vila Jacy e Taquarussu.

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