Motorista invade preferencial e causa acidente com cinco veículos

Cinco veículos se envolveram em um acidente na Rua Euclides da Cunha, no cruzamento com a Rua Goiás, no Jardim dos Estados, em Campo Grande, após um dos motoristas terem invadido a preferencial na tarde desta segunda-feira (08). O relato é de uma das testemunhas. Ninguém ficou ferido.
De acordo com um policial militar, que conduzia o Corsa Classic cor prata e não quis se identificar, ele seguia pela Euclides da Cunha, sentido Centro-Avenida Ceará, quando uma Parati preta, que descia pela Rua Goiás sentido Avenida Afonso Pena, teria invadido a preferencial e não respeitado a sinalização de pare.
O veículo então atingiu a lateral do Corsa, que com o impacto bateu em um Gol cor preto que seguia na faixa ao lado. O carro então desgovernou e acabou atingindo um Renault Clio cor prata que estava parado no cruzamento das vias. A Parati, após a colisão, girou em 180º e parou atingindo um Fox cor cinza que estava estacionado na rua Euclides da Cunha.
Todos os automóveis sofreram danos nas partes laterais e frontais, mas o veículo mais danificados foi o Gol, que teve toda sua frente amassada, incluindo o capô, que chegou a levantar. "Eu seguia na faixa da direita quando o Corsa foi acertado pela Parati e bateu em mim", lamentou o estudante de direito e motorista de Uber de 25 anos, que estava no carro e preferiu não revelar a identidade.
Apenas o motorista da Parati sofreu escoriações na perna esquerda. Os demais envolvidos não sofreram nenhum ferimento. O trânsito no local segue lento, já que os veículos tomam conta parcialmente das duas vias.
Falta de sinalização - Cansados de presenciar acidentes, os comerciantes do local reclamam da falta de semáforos no cruzamento das ruas. "Estou aqui há 14 anos e essa é a única rua que não tem semáforo desde a 25 de dezembro até a avenida Ceará. Já vi acidentes horríveis, de quase entrar na minha loja. Tem escola aqui perto, já fizemos abaixo assinado e até hoje não foi feito nada", afirmou Rosamaria Mendes Ribeiro, 52 anos, que tem uma loja de sapatos.
Vendedora de 43 anos de uma loja de tecidos e que preferiu não se identificar pediu urgência na solução do problema. "É difícil uma semana que não tem acidente, e muitos são causados pela falta de respeito e educação. É preciso resolver isso logo, tem duas escolas aqui perto. No horário de saída delas é mais perigoso ainda", finalizou.